A Polícia Civil pode utilizar DNA para identificar a mãe que “jogou” um bebê em um cesto de lixo do banheiro feminino da Praça Santa Luzia, em Votuporanga, no último dia 25. O feto foi encontrado no dia seguinte, pela zeladora do banheiro público.
A delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Edna Rita de Freitas, tem três mulheres suspeitas . Elas foram identificadas com base em investigação realizada secretamente pela equipe, mediante prontuários médicos e outras informações privilegiadas da DDM.
Segundo informações apuradas pela reportagem do www.votuporangatudo.com.br, nenhuma suspeita admitiu o crime na DDM. A polícia também aguarda o laudo do IML para saber se foi aborto – natimorto – ou se o recém-nascido morreu em decorrência do abandono em uma sacola plástica.
RELEMBRE O CASO:
Uma mulher gestante deu à luz a um filho e jogou o feto com cerca de 7 meses em um cesto de lixo de um banheiro público de Votuporanga.
O corpo da criança foi encontrado nesta manhã (25/6) no banheiro feminino da Praça Santa Luzia pela zeladora do banheiro.
O corpinho estava em uma sacola plástica de supermercado, no lixo ao lado de um vaso sanitário.
Ao retirar a lixeira do lugar a mulher de 66 anos notou algo estranho. “Fiquei horrorizada ao avistar o corpinho do bebê e chamei a polícia na hora”, disse.
Segundo a testemunha, a pessoa deve ter tido o parto em outro lugar e levado a criança ao local. O banheiro foi fechado por ela às 22 horas de ontem. Naquele momento, a zeladora não notou a presença da criança.
O local foi interditado e a Polícia Científica chamada pela delegada da Mulher, Edna Rita Marcelino de Freitas.
“Vamos aguardar o resultado da perícia e IML para saber se a criança nasceu morta ou faleceu em decorrência do ato”, disse a delegada.
Dependendo do resultado médico, o crime pode configurar aborto ou infanticídio.
A titular da DDM determinou a investigação de gestantes em hospitais e Postos de Saúde. O corpo da criança foi encaminhado ao IML.