A Polícia Civil pediu nesta segunda-feira (8) novo exame pericial no carro da família de Olímpia (SP) morta a tiros, encontrada no dia 1º de janeiro no canavial de um bairro rural, em Votuporanga (SP).
O objetivo, de acordo com a polícia, é identificar outras substâncias encontradas, que não seriam líquido humano, dentro do automóvel e no porta-malas.
A investigação continua em andamento.
ENTENDA O CASO
A família desapareceu na tarde da quinta-feira (28/12). Anderson Givaldo Marinho, de 35 anos, havia saído de Olímpia (SP) acompanhado da mulher e da filha, com destino a São José do Rio Preto (SP) para comemorar o aniversário de Mirele Regina Beraldo Tofaneli, que completou 32 anos naquela data. Isabely, filha do casal, tinha apenas 15 anos.
No entanto, o veículo foi flagrado por um radar localizado em Mirassol (SP) que, segundo os parentes, não fazia parte do trajeto. Eles chegaram a responder mensagens por volta das 14h, mas depois, não foram mais localizados e, durante a noite, os aparelhos foram desligados.
No dia 31/12, um dos celulares das vítimas voltou a dar sinal na área do município de Votuporanga. Parentes das vítimas fizeram uma campanha nas redes sociais e espalharam cartazes pelas ruas em busca de informações.
A Polícia Civil iniciou as investigações e descobriu que Anderson Givaldo havia sido preso por tráfico de drogas em 2017, mas continuava atuando no crime. Ele teria levado a família até o canavial para entregar drogas para um “contato”. No entanto, foi surpreendido na emboscada e morreu baleado. Mirele e Isabely teriam sido assassinadas como “queima de arquivo”.
Os enterros de Anderson, Mirele e Isabely foram na terça-feira (2/1), em Olímpia, sem velório.