quarta, 30 de outubro de 2024
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Polícia Militar realiza grande apreensão de linhas com cerol

A Polícia Militar de Potirendaba (SP) realizou uma grande apreensão de linhas de pipa com cerol no último fim de semana, em um bairro residencial da cidade. O uso da…

A Polícia Militar de Potirendaba (SP) realizou uma grande apreensão de linhas de pipa com cerol no último fim de semana, em um bairro residencial da cidade. O uso da mistura cortante provoca risco de morte e há punição grave para quem utiliza.

Todo o fim de semana, nesta época do ano, dezenas de jovens e até adultos têm se reunido em diferentes pontos da cidade para praticar a soltura de pipas. A modalidade que traz diversão, pode colocar a vida de pessoas em risco, se não praticada de maneira adequada e dentro das leis.

Acontece que muitas pessoas fingem desconhecer o risco e acabam usando a mistura de vidro moído com cola ou então as famosas linhas chilenas, que é uma espécie de linha com pó de quartzo e óxido de alumínio, o que torna ainda mais cortante.

O uso da mistura é proibido por lei desde janeiro de 2006 e a pessoa que utiliza ser multada e até presa. Quem for identificado usando linhas com cortante responde criminalmente, no caso se for menor de idade, os pais é quem respondem. O uso das linhas cortantes pode causar ferimentos graves, principalmente em motociclistas, ou até provocar a morte.

O subtenente da Polícia Militar de Potirendaba, Luís Otávio Tobias, diz que ações de fiscalização estão sendo realizadas na cidade, visando o combate à pratica com substâncias cortantes.

“Soltar pipa não é crime, mas soltar pipa com cerol tem punição severa, onde o Código Penal prevê detenção de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. A Polícia Militar vai continuar intensificando a fiscalização e identificando os pais e responsáveis”, afirmou.

O ajudante geral, Marcelo Amaral, de 23 anos, carrega no pescoço a marca do uso do cerol. Ele chegava em casa de moto, quando foi atingido por uma das linhas chilenas.

“Eu senti meu pescoço ardendo e quando olhei para o tanque da moto, estava todo cheio de sangue. Imediatamente coloquei a mão no pescoço e percebi que era uma linha. Fui levado para o hospital em estado grave e felizmente sobrevivi, mas gostaria que o meu caso servisse de alerta para que ninguém utilizasse nenhum tipo de linha cortante”, alerta.

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