A Polícia Militar flagrou o consumo de bebida alcoólica por menores dentro de um bar neste último domingo (14/08/2022), em Potirendaba. Equipes foram ao local após receber denúncias por som alto.
Segundo os boletins de ocorrência da PM, policiais foram ao local por volta das 3h da madrugada de ontem, depois de receberem quatro denúncias de perturbação de sossego, durante a realização de um evento particular no local. Equipes constataram uma grande quantidade de pessoas do lado de fora, além do som alto que, segundo o BO, era possível ser ouvido a mais ou menos 30 metros de distância.
Já na noite de ontem, por volta das 19h, policiais foram novamente acionados por perturbação de sossego, depois de denúncia de som alto. Após contato com a proprietária do estabelecimento, ela se comprometeu em abaixar o som, entretanto, segundo consta no BO, após a saída da viatura, houve nova solicitação da polícia por perturbação de sossego no mesmo local.
Equipes de Potirendaba acionaram apoio e, em conjunto com a polícia de Cedral, Ubarana e Mendonça voltaram ao estabelecimento, onde foi realizada abordagem e vistoria. Dentro do estabelecimento os policiais flagraram três menores fazendo uso de bebidas alcoólicas.
Um dos vizinhos, que acionou a Polícia Militar, disse para os policiais que todo final de semana há som alto e algazarra, que vai até de madrugada. Ele afirma ainda que sua casa possui sistema de câmeras de monitoramento, sendo possível identificar diversas pessoas saindo do bar para fazer uso de drogas e já que fez até um abaixo assinado, que foi protocolado na Prefeitura de Potirendaba, pedindo o fechamento do comércio.
Somente em uma noite, ainda segundo consta no boletim, viaturas foram ao local durante quatro vezes, após serem acionadas por moradores.
A dona do comércio e os adolescentes foram levados para a Central da Flagrantes de Cedral (SP), onde os menores foram ouvidos e liberados aos pais. O caso foi registrado como entregar produtos cujos componentes possam causar dependência e contravenção penal por perturbação de sossego público.
Procurado, um dos responsáveis pelo bar disse para a Gazeta que não forneceu ou vendeu bebida alcoólica para os menores e que não permite a entrada deles no local.
“Nós temos uma rígida equipe de seguranças que pede documentos para todos os clientes, mas infelizmente, muitos entram utilizando documentos falsos, o que acaba dificultando nossa fiscalização. O que tenho notado é uma perseguição contra meu estabelecimento nos últimos meses, o que não tenho visto em outros comércios da cidade, onde há entrada livre de menores e até o consumo de bebidas”, diz.