A Polícia Civil de Valentim Gentil ainda não concluiu os trabalhos de apuração sobre a morte de João Carlos Ruiz, de 53 anos, ocorrida no último domingo, em uma propriedade rural, durante confraternização com alguns amigos.
O delegado responsável pelo caso, Márcio Nobuyoshi Nosse, afirmou que não acredita que se trata de homicídio, mas sim de um ferimento grave sofrido pela vítima ao se enroscar em uma cerca de arame farpado. Laudos periciais ainda são aguardados para encerrar o caso.
Na semana, Nosse afirmou que acha que Ruiz sofreu uma grave lesão na perna, após se enroscar em uma cerca, localizada a acerca de 700 metros da sede do sítio, onde estava com amigos participando de um churrasco.
“Quando a Polícia Científica chegou ao local, constatou que a vítima se embaraçou no arame. Em conversas com testemunhas, foi verificado que ele era sensível a bebidas alcoólicas. Por algum motivo, durante o churrasco, ele saiu e caminhou cerca de 700 metros. No dia seguinte, a bermuda e a cueca foram encontradas a 150 metros do corpo. Houve uma lesão grave na perna. A cerca é de quatro fios de arame farpado muito bem esticados, Acho que ele se embaraçou e sofreu a lesão. Há princípio, não há indício de crime”, analizou o delegado de Valentim Gentil.
Ainda segundo Márcio Nobuyoshi Nosse, foram pedidos exames de toxicologia, necroscópico e de dosagem alcoólica no corpo da vítima. A Polícia Civil acredita que a vítima tenha se machucado no arame e sofrido algum tipo de problema clínico em seguida. No local, também foi constatado que houve uma grande quantidade de sangue perdido.
Morte suspeita
João Carlos Ruiz, de 53 anos, estava em um sítio com amigos, no Sítio São João, localizado na estrada vicinal José Zancaner da Silva, no bairro rural Campo Alegre. Na noite de sábado, saiu para dar uma volta e desapareceu. A vítima foi encontrada apenas no dia seguinte, já sem vida, enroscada a uma cerca de arame farpado. A Polícia Civil espera os resultados dos exames para esclarecer o caso, o que deve ocorre em um prazo de 50 dias.