Elisabete Cordeiro dos Santos, 25, acusada de ter jogado a filha recém-nascida em um rio em Contagem (MG), foi indiciada ontem por homicídio qualificado – motivo torpe, motivo fútil e uso de asfixia.
O bebê foi encontrado boiando no rio Arrudas dentro de uma sacola plástica no dia 30 de setembro. A menina, batizada de Michele pela equipe médica, chegou a sobreviver por cinco dias, mas não resistiu aos danos cerebrais causados pela falta de oxigenação.
De acordo com um laudo emitido pelo IML (Instituto Médico Legal), Elisabete Cordeiro apresenta normalidade psíquica, e não tem qualquer quadro de doença ou perturbação mental. Os exames ainda mostraram que ela era capaz de entender o caráter criminoso de sua ação.
A vizinha de Elisabete, identificada como Iracema Pereira dos Santos, foi indiciada por co-autoria no crime. De acordo com as investigações da polícia, foi a vizinha quem indicou que Elisabete tomasse, já no sétimo mês de gestação, um chá e um comprimido para forçar a saída do feto.
