sexta, 25 de outubro de 2024
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Policia Federal prende hackers acusados de roubar R$ 1 milhão

A Polícia Federal prendeu 42 integrantes de uma quadrilha que roubava contas bancárias pela internet. As prisões fazem parte da Operação Muro de Fogo, deflagrada na manhã de hoje, 4,…

A Polícia Federal prendeu 42 integrantes de uma quadrilha que roubava contas bancárias pela internet. As prisões fazem parte da Operação Muro de Fogo, deflagrada na manhã de hoje, 4, em Uberaba, no interior de Minas Gerais. Os 250 policiais federais em ação cumprem cerca de 50 mandados de prisão e 51 de busca e apreensão nas cidade de Uberaba (MG), Goiânia (GO) e São Joaquim da Barra (SP). Estima-se que a quadrilha seja responsável pelo furto de mais de R$ 1 milhão por mês entre saques em caixa eletrônico, pagamentos de boletos e saques na boca do caixa.

Até às 11h40 de hoje foram apreendidos carros, motocicletas, dinheiro e computadores. A maioria dos envolvidos foi presa em Uberaba. Segundo a PF de Minas Gerais, a quadrilha, que possui atuação nacional, é especializada na realização de fraudes pela internet com a obtenção indevida de números de contas correntes e suas senhas para a realização de transações não autorizadas.

O nome da operação é uma tradução da palavra firewall, software que protege os computadores contra invasões externas. Na ação desta terça-feira, serão detidos os hackers (pessoas que desenvolveram ou utilizaram os programas espiões), as demais pessoas que os auxiliam no furto de valores das contas bancárias, bem como os “laranjas” (pessoas que deliberadamente emprestam sua conta bancária para receber transferências fraudulentas).

Os criminosos utilizam programas do tipo trojan, que são disseminados por meio de mensagens de e-mail aos usuários e instalados nos computadores das vítimas sem o seu conhecimento. Assim, os clientes são enganados e, com o programa espião instalado em seus equipamentos, sofrem um monitoramento das suas máquinas, tendo os números de conta bancária e senha capturados pela pessoas que lhe enviaram o trojan. Posteriormente, o bando transfere valores das contas bancárias capturadas para outras contas de “laranjas” e efetua saques e pagamentos.

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