Apreensão de animais e aves silvestres bate recorde este ano.
A Polícia Federal devolveu para a natureza 13 mil deles, principalmente pássaros.
De outubro a dezembro, época da procriação da arara e do papagaio, aumenta a fiscalização, pois são as duas espécies mais atacadas.
As regiões Norte e Nordeste são onde ocorrem maior número dos saques aos ninhos, em geral feitos em buracos abertos com o bico, em troncos de árvores.
Um filhote de papagaio é vendido por cerca de 30 reais por quem faz a captura ilegal.
As aves são revendidas em feiras do Sudeste, por 150 reais, em média.
Os traficantes de animais também vendem aves com anilhas falsificadas, como se tivessem nascido em cativeiro. Nesse caso o filhote chega a ser vendido por até mil reais.
A Polícia Federal reconhece que apesar do grande número de apreensões, elas representam apenas uma pequena parcela do que é retirado das matas.
Muitas aves morrem por falta de cuidados, por serem transportadas em gaiolas superlotadas e até de fome.