sexta, 22 de novembro de 2024
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Polícia faz reconstituição do assassinato de universitária

Após a reconstituição do crime, realizada ontem (17), a Polícia Civil deve concluir o inquérito sobre o assassinato da universitária Maria Julia Martins Quintino da Silva até o final do…

Após a reconstituição do crime, realizada ontem (17), a Polícia Civil deve concluir o inquérito sobre o assassinato da universitária Maria Julia Martins Quintino da Silva até o final do mês. O assassino, Jean Gomes de Menezes Santana, de 28 anos, continua preso.

Para a reconstituição, que não contou com a participação do assassino, a Guarda Municipal bloqueou o trânsito no acesso à viela de 400 do Passeio Batalha, onde o crime aconteceu. A Polícia Militar apoiou a ação.

No local do crime, a Polícia Técnica ouviu testemunhas do crime e reproduziu, passo- a-passo, a dinâmica do crime de acordo com as versões dadas por cada uma. Foram registrados o ângulo de visão de cada testemunha, desde a saída de Maria Júlia, que fica na viela onde ela foi morta, até o local do crime.

Maria Julia e Jean foram interpretados na reconstituição por policiais civis, desde a abordagem feita pelo assassino, as agressões e a fuga. Os trabalhos se estenderam por cerca de três horas.

Com a reconstituição, a Polícia Civil concentra-se na conclusão do inquérito que, de acordo com a delegada do caso, Carolina Tucunduva, deve ficar pronto até o fim de maio. Depois, ele será encaminhado, com os laudos periciais, para o Ministério Público, que deve denunciar Jean à Justiça por feminicídio.

Jean permanece preso e teve a prisão prorrogada por mais trinta dias.

O caso – A jovem foi morta à facadas pelo ex-namorado, a poucos metros do Campus II da UNESP, onde funciona a Zootecnia.

Jean esperou a universitária na esquina entre a viela de 400 do Passeio Batalha e o Passeio Colinas, onde a atacou com um canivete. Ele deu 35 golpes na estudante, atingindo, principalmente, sua costa e pescoço. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O acusado, que é de Ilha Solteira e residia no assentamento Estrela da Ilha, teria tido um relacionamento de três anos com a vítima, encerrado há alguns meses.

Jean, que foi preso em Pereira Barreto depois de dois dias foragido, também teria deixado um cartão junto ao corpo, mas o conteúdo não foi divulgado pela Polícia.

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