domingo, 10 de novembro de 2024
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Polícia faz operação e mira suspeito de participar de mega-assalto

Policiais do Baep, o Batalhão de Ações Especiais de Polícia, junto ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), órgão do Ministério Público, deflagraram uma operação em…

Policiais do Baep, o Batalhão de Ações Especiais de Polícia, junto ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), órgão do Ministério Público, deflagraram uma operação em conjunto para investigar a famosa onda de ataques contra forças policiais planejadas por uma facção criminosa que atua no estado, em 2006.

De acordo com informações da CBN Campinas, o alvo da operação é um homem de 44 anos, foragido desde 2005, e suspeito de participar do mega-assalto ocorrido em Araçatuba, em agosto de 2021, e em Confresa (MT), no ano passado.

Na casa dele, a polícia apreendeu armas, munições, além de roupas táticas e rádios comunicadores.

O mega-assalto ocorrido em Araçatuba deixou três mortos e um abalo na segurança regional. Os criminosos usaram carros blindados e chegaram a armas bombas em toda a região central da cidade durante a invasão às agências bancárias.

O prefeito da cidade chegou a suspender aulas e fechar a circulação de pessoas no centro da cidade até que as bombas fossem desarmadas.

CRIMES DE MAIO

Os ataques ocorridos em 2006 ficaram conhecidos como “Crimes de Maio”, e foram repercutidos mundialmente. Em todo o estado, 564 pessoas foram mortas e 110 ficaram feridas entre 12 e 21 de maio daquele ano.

No dia anterior ao início dos ataques, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo havia decidido transferir 765 presos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau, unidade de segurança máxima localizada no interior paulista, depois que escutas telefônicas terem revelado que facções criminosas planejavam rebeliões para o Dia das Mães daquele ano.

Entre os presos a serem transferidos estava Marcos Willians Herbas Camacho, o “Marcola”, considerado o chefe da facção na época.

Mais de 70 rebeliões foram registradas nas penitenciárias paulistas e agentes de segurança foram alvos dos criminosos.

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