Por motivos de segurança, os quase 900 quilos de maconha, cocaína e skank apreendidos pelo TOR na rodovia Euclides da Cunha, na quinta-feira passada, dia 21, foram incinerados.
O processo aconteceu em um forno de alta pressão de uma empresa localizada em Dirce reis, menos de 24 horas depois da apreensão.
Participaram da operação de destruição do entorpecente, os promotores Eduardo Shintani e Anderson Scandelai, o comandante de 2ª Cia de Polícia Militar, Alex Tominaga, representantes da Vigilância Sanitária e o delegado de Polícia Civil, Sebastião Biazi.
A Polícia Civil de Jales acredita que os 758 quilos de drogas valessem cerca de R$ 4 milhões no varejo. Ainda de acordo com essa avaliação, os 823 tijolos de maconha, 49 de pasta base de cocaína e oito de Skank valiam cerca de R$ 1 milhão na forma em que foram encontrados dentro de um Fiat Uno Way naquela tarde. Depois de fracionados e misturados a outras substâncias, o valor poderia quadruplicar.
O condutor disse em interrogatório, que ganharia R$ 10 mil pelo transporte do entorpecente.
Segundo o delegado Sebastião Biazi, a incineração em curto espaço de tempo foi possível graças à compreensão e cooperação das autoridades judiciais e Ministério Público. “Não era possível manter em nossa posse quase 800 quilos de drogas e num valor tão elevado, então solicitamos a incineração, que foi prontamente autorizada”.
O condutor do carro foi interrogado e levado para a Cadeia Pública de Santa Fé do Sul, onde aguarda decisão judicial. De acordo com o delegado, o inquérito policial prossegue.