segunda, 18 de novembro de 2024
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Polícia descobre esquema de furto de peças em usina

Uma ação de policiais civis da EQUIPE FALCÃO II DIG/DISE de Rio Preto desvendou um esquema de furto de peças de máquinas de uma usina de Sebastianópolis do Sul. O…

Uma ação de policiais civis da EQUIPE FALCÃO II DIG/DISE de Rio Preto desvendou um esquema de furto de peças de máquinas de uma usina de Sebastianópolis do Sul. O prejuízo estimado da empresa é de R$ 80 mil.
O esquema envolve um funcionário, que furtava peças de colhedora de cana e vendia para uma oficina de máquinas agrícolas localizada no Jardim Santa Maria, em Rio Preto.
Os policiais foram até o estabelecimento e notaram uma colhedora desmontada e várias peças no chão. Apurou-se que a máquina agrícola pertencia ao dono do comércio, porém desconfiaram dos componentes mecânicos que estavam no local. Indagando, o empresário E.A.M., afirmou que aquelas peças foram ofertadas por R.D.S., um mecânico de uma usina de açúcar e álcool da cidade de Sebastianópolis do Sul, dizendo que adquiriu os objetos na promessa que o vendedor iria trazer as notas fiscais posteriormente, o que não aconteceu.
O mecânico foi localizado e, inquirido a respeito das peças apreendidas, disse que há cerca de seis meses vem subtraindo os componentes de maquinário agrícola da empresa que trabalha e que agora ofereceu para o proprietário da oficina, homem que ele já conhecia há algum tempo e já prestou serviços para aquela empresa.
Durante a semana, através de investigações, os policiais civis tomaram conhecimento que mais peças produtos de furtos da mesma usina estavam sendo retiradas da referida oficina para ficarem escondidas em outro local, despistando a polícia.
Os policiais civis realizaram a interceptação de um utilitário contendo várias peças de colhedeira sendo transportados por funcionários da oficina, que alegaram desconhecer a origem das peças e que estavam apenas cumprindo ordens do patrão. As peças foram novamente apreendidas, porém dessa feita o dono da oficina não foi localizado, fazendo com que a polícia desconfiasse ainda mais do empresário ter adquirido os componentes de má-fé.
No final da tarde de quinta, representantes da usina compareceram à DIG e reconheceram várias peças como sendo de propriedade da empresa.
Eles afirmaram que o prejuízo estimado com os furtos desses componentes beira os R$80.000,00. O mecânico responderá em liberdade por furto, pois não foi pego em flagrante.
O comprador dos componentes responderá à justiça pelo crime de receptação qualificada. Funcionários da oficina foram ouvidos como testemunhas e durante o inquérito será apurado se eles de alguma forma estão envolvidos no esquema ou realmente desconheciam a origem do material que transportavam.

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