Uma ação de policiais civis da EQUIPE FALCÃO II DIG/DISE de Rio Preto desvendou um esquema de furto de peças de máquinas de uma usina de Sebastianópolis do Sul. O prejuízo estimado da empresa é de R$ 80 mil.
O esquema envolve um funcionário, que furtava peças de colhedora de cana e vendia para uma oficina de máquinas agrícolas localizada no Jardim Santa Maria, em Rio Preto.
Os policiais foram até o estabelecimento e notaram uma colhedora desmontada e várias peças no chão. Apurou-se que a máquina agrícola pertencia ao dono do comércio, porém desconfiaram dos componentes mecânicos que estavam no local. Indagando, o empresário E.A.M., afirmou que aquelas peças foram ofertadas por R.D.S., um mecânico de uma usina de açúcar e álcool da cidade de Sebastianópolis do Sul, dizendo que adquiriu os objetos na promessa que o vendedor iria trazer as notas fiscais posteriormente, o que não aconteceu.
O mecânico foi localizado e, inquirido a respeito das peças apreendidas, disse que há cerca de seis meses vem subtraindo os componentes de maquinário agrícola da empresa que trabalha e que agora ofereceu para o proprietário da oficina, homem que ele já conhecia há algum tempo e já prestou serviços para aquela empresa.
Durante a semana, através de investigações, os policiais civis tomaram conhecimento que mais peças produtos de furtos da mesma usina estavam sendo retiradas da referida oficina para ficarem escondidas em outro local, despistando a polícia.
Os policiais civis realizaram a interceptação de um utilitário contendo várias peças de colhedeira sendo transportados por funcionários da oficina, que alegaram desconhecer a origem das peças e que estavam apenas cumprindo ordens do patrão. As peças foram novamente apreendidas, porém dessa feita o dono da oficina não foi localizado, fazendo com que a polícia desconfiasse ainda mais do empresário ter adquirido os componentes de má-fé.
No final da tarde de quinta, representantes da usina compareceram à DIG e reconheceram várias peças como sendo de propriedade da empresa.
Eles afirmaram que o prejuízo estimado com os furtos desses componentes beira os R$80.000,00. O mecânico responderá em liberdade por furto, pois não foi pego em flagrante.
O comprador dos componentes responderá à justiça pelo crime de receptação qualificada. Funcionários da oficina foram ouvidos como testemunhas e durante o inquérito será apurado se eles de alguma forma estão envolvidos no esquema ou realmente desconheciam a origem do material que transportavam.
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