sexta, 8 de novembro de 2024
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Polícia descarta latrocínio contra “Paraíba”

A Polícia de Cardoso descartou a hipótese de latrocínio referente à morte do aposentado votuporanguense, José Travassos, de 70 anos, na última quarta-feira. O crime aconteceu no vilarejo de pescadores…

A Polícia de Cardoso descartou a hipótese de latrocínio referente à morte do aposentado votuporanguense, José Travassos, de 70 anos, na última quarta-feira. O crime aconteceu no vilarejo de pescadores de Porto Militão, logo após o jogo entre Argentina e Holanda, por volta das 21h.

O corpodo aposentado conhecido como “Paraíba” foi encontrado com ferimentos causados por golpes de faca.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Tiago Pereira, a polícia trabalha com duas hipóteses que ainda não podem ser reveladas por questões de comprometimento.

“O que podemos revelar é que nada foi subtraído do local, nenhum objeto ou produto. Também não houve arrombamento, o que descarta a hipótese de latrocínio. Estive ontem [quinta-feira] no local dos fatos e ouvimos outras testemunhas que não tinham sido encontradas no dia do crime. Surgiram fatos novos que direcionaram a uma nova vertente. Portanto, com relação ao homicídio, trabalhamos com duas linhas de investigações, mas vamos aguardar algumas respostas”.

Segundo o delegado, por mais que Travassos fosse uma pessoa de hábitos simples, ele possuía patrimônio considerável. A vítima era nadador da terceira idade e era aposentado da Cesp (Companhia Energética de São Paulo).

“O local é um vilarejo, uma espécie de condomínio de ranchos. Tinha gente nas casas próximas, porém, no local do crime estavam apenas o aposentado e o filho dele, que também sofreu agressão. Travassos foi atingido por golpes de faca, inclusive no rosto”, conta.

Tiago explica que agora a investigação segue com a coleta de vestígio, declarações, laudos e horários. “Iremos confrontar as informações para concluir o inquérito dentro do prazo previsto, que é de um mês, com possibilidade de prorrogação – caso necessário. Existem, sim, informações privilegiadas, mas para não comprometer as investigações, elas não serão divulgadas”.

“Vamos apurar a autoria com provas contundentes para imputar, com certeza, a conduta criminal a alguém”, finaliza o delegado.

Fernanda Ribeiro-Diário de Votuporanga

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