A Polícia Militar de Minas Gerais continua o cerco para capturar quatro homens que no último dia 6 assaltaram duas agências do Banco do Brasil em Riachinho e São Romão, interior do Estado. Até sábado (17), o bando mantinha quatro homens como reféns. Eles foram libertados próximo a Bonfinópolis de Minas, município onde estão concentradas as buscas.
A quadrilha está em uma área de mata próxima a Bonfinópolis. A vegetação local –do tipo cerrado– é bem preservada e por isso fechada, de acordo com a PM, o que dificulta a visualização dos fugitivos.
Segundo a PM, o bando ainda possui uma rede camuflada, de uso do Exército, que utilizam para despistarem a polícia. Ao ouvirem o som do helicóptero ou de alguém na mata, eles se escondem sob a rede.
Ao menos 240 homens da Polícia Militar atuam na caçada à quadrilha –140 na busca pela mata e cem no cerco da área. Todos os veículos que deixam a região são vistoriados.
Na sexta-feira (16), quatro pessoas –Edivânio Silva, 33, Max Dias, 33, Wanderley Faria, 31, e Leila Rodrigues, 32– foram presas, graças a uma denúncia anônima, sob suspeita de planejar entrar na mata e resgatar o bando. Elas teriam confessado o plano. O carro que o grupo usava –um Celta vermelho– foi apreendido.
De acordo com a PM, os homens roubaram cerca de R$ 349 mil dos bancos. No entanto, de acordo com o depoimento dos reféns, a quadrilha perdeu R$ 60 mil em um córrego, além de duas armas e munições. Outros R$ 35 mil foram apreendidos pela PM.
Os quatro homens foram identificados como Leonardo Hindeiburgo Valentin Silva, 37, Valdeir Conde da Silva, 22, e Deivisson dos Santos Soares, 26, conhecido como Alemão.