Nos últimos 10 anos mais de 200 pessoas ligadas ao Primeiro Comando da Capital, o PCC foram detidos no noroeste paulista.
Mesmo enquanto a grande mídia – que não cita o nome da facção em suas matérias – e o governador do Estado Geraldo Alckmin tentavam desmistificar o poder do PCC – o governador chegou até a afirmar que o grupo era uma fabula criada para assustar-, o grupo do crime organizado tenta ganhar espaço na região, na conhecida “rota caipira do tráfico”. Tenta, pois a policia do interior paulista, até agora conseguiu com exito frear o avanço de células do grupo.
O PCC vive uma guerra não declarada com a polícia paulista após a morte de assaltantes pela Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e teria dentro de uma de suas clausulas a máxima de que “Sangue se paga com sangue”, para justificar as mortes em confrontos de um de seus membros. E ao que parece essa guerra chega aos poucos no interior paulista.
Nas últimas semanas, após a detenção de aproximadamente 19 integrantes da facção na região pelos crimes de tráfico, assassinato e roubo o grupo decidiu retaliar. Invadiu e conseguiu resgatar um de seus lideres no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Rio Preto.
Segundo informações da Justiça de Rio Preto que investiga a atuação da facção na região, atualmente, o PCC comanda bocas de fumo em pelo menos 11 bairros de quatro das principais cidades da região e aumentam sua renda através de rifas, bingos e festas.
As forças integradas da policia permanecem atuantes no combate contra a facção que ao final da Operação Gravata conseguiu deter mais de 40 pessoas e frear o despejo de mais de 30 kilos mensais de cocaína na região.