quarta, 27 de novembro de 2024
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Polícia conclui inquérito e PM é indiciado por homicídio doloso

Mesmo sustentando a versão de disparo acidental para o tiro que matou o estudante Diogo Belentani, durante um churrasco no dia 15 de julho em Araçatuba, o soldado da PM…

Mesmo sustentando a versão de disparo acidental para o tiro que matou o estudante Diogo Belentani, durante um churrasco no dia 15 de julho em Araçatuba, o soldado da PM Vinícius Coradim foi indiciado por homicídio doloso no inquérito relatado pela Polícia Civil e encaminhado nesta sexta-feira ao Ministério Público, que fará análise para fazer ou não a denúncia.

No dia 31 de agosto a Polícia Civil realizou a reconstituição do homicídio na chácara onde aconteceu o crime, na avenida Baguaçu. Participaram o acusado, duas testemunhas e o bombeiro que entrou e teve o primeiro contato para socorrer o estudante na noite do homicídio.

O delegado Fábio Pistori disse que Coradim manteve, durante a reconstituição, a segunda versão apresentada por ele e que vem mantendo desde o depoimento. O delegado disse que no dia do crime, ele deu a versão inicial, inclusive ao acionar o resgate junto ao Corpo de Bombeiros, de que tratava-se de um suicídio. O estudante teria pego a arma do policial e efetuado um disparo contra si.

No entanto, a segunda versão, e que ele vem mantendo, é de que ocorreu um disparo acidental. Na noite dos fatos o soldado foi detido e liberado após pagar fiança de R$ 1.500,00. No decorrer do inquérito, quando foram surgindo as contradições, o indiciamento passou de homicídio culposo (sem a intenção) para homicídio doloso (quando há intenção de matar). Também foi decretada a prisão temporária e o soldado está detido no presídio militar Romão Gomes, na capital paulista.

Durante a reconstituição a polícia concluiu que o disparo não teria sido acidental.

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