A reconstituição do assassinato da jovem Camila de Jesus Lopes, de 21 anos de idade, ocorrido no dia 27 de julho, na rua Maranhão, no bairro Vila Nova, em Votuporanga, foi realizada na noite da última segunda-feira, pela Polícia Civil.
Os trabalhos foram conduzidos pela delegada titular da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), Edna Rita de Oliveira Freitas.
A reconstituição teve apoio da Polícia Militar e e foi acompanhada pelo promotor Marcus Vinícius Seabra. O procedimento simulou todos os passos da vítima e dos suspeitos na noite do crime, segundo a versão das testemunhas. Participaram policiais civis, que se passaram pelos suspeitos e a vítima, além de todo um aparato policial para proteger as duas prinipais testemunhas do crime.
Segundo a delegada, as testemunhas-chave mostraram como que os dois principais suspeitos chegaram ao local do crime em uma motocicleta e o garupa desceu da moto atirando em direção à vítima. Ela disse ainda que dois suspeitos de participação no crime estão presos aguardando a conclusão do inquérito policial e à disposição da Justiça.
“Foi importante para que a Polícia tivesse a exatidão de como foi os passos deste crime”, disse a delegada.
Camila foi executada com tiros na cabeça..O principal suspeito, o tapeceiro Paulo Vitor Sestito, de 19 anos, preso desde a noite do crime, deixou o CDP (Centro de Detenção Provisória) no último dia 17.
O tapeceiro foi reconhecido por uma testemunha como o autor dos disparos, mas o trabalho de investigação realizado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), com alegações do advogado de defesa do rapaz, indicaram que ele estava em outro local no momento do crime.