sábado, 16 de novembro de 2024
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Polícia Civil prende dois durante segunda fase da Operação Morfeu

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta terça-feira (10), duas pessoas durante a segunda fase da “Operação Morfeu”, deflagrada na capital para coibir e reprimir a prática do crime conhecido…

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta terça-feira (10), duas pessoas durante a segunda fase da “Operação Morfeu”, deflagrada na capital para coibir e reprimir a prática do crime conhecido como “Boa noite, Cinderela”, em que as vítimas são dopadas e roubadas.

A ação foi realizada por policiais da 1ª Delegacia Seccional (Centro) e da Equipe de Intervenção Estratégica (EIE). Foram cumpridos dois mandados de prisão e oito de busca e apreensão, que atingiram o núcleo financeiro da organização criminosa.

Segundo o delegado Roberto Monteiro de Andrade Junior, titular da 1ª Seccional, as apurações indicaram que a mulher presa na primeira fase da ‘Morfeu’ encomendava documentos de identidades falsos para um dos detidos nas atividades desta terça.

O homem e a mulher que foram presos são recrutadores no esquema. “São eles que aliciam pessoas para abertura de contas bancárias, fornecendo condições para que aqueles da linha de frente cometam os crimes e usufruam dos resultados”, explicou Andrade.

Em cumprimento de mandado em um hotel, foram apreendidas quatro máquinas de cartões, além de dezenas de documentos de identidade e cartões bancários em nomes de terceiros. Em vistoria em uma residência, foram recolhidas munições calibre 9 mm e três simulacros de pistola.

“Os próximos passos da investigação são identificar o autor intelectual de tudo isso”, detalhou o delegado Fabio Dare, responsável pelo inquérito. “Esse é um crime muito sério. Além do roubo, a vítima tem a saúde e integridade física expostas”, completou Andrade.

“É importante que as vítimas compareçam à delegacia para denunciar, e elas podem ficar tranquilas que não terão a identidade divulgada. Isso ajuda a polícia a fortalecer as provas contra esses criminosos”, alertou o titular da 1ª Seccional. “A denúncia é importante para prevenir crimes e reprimir os que foram praticados”, concluiu.

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