sexta, 22 de novembro de 2024
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Polícia Civil investigará ameaça a tenente da PM

A Polícia Civil de Rio Preto investigará ameaças feitas a uma tenente da Polícia Militar no último dia 4 abril, no bairro João Paulo 2º. Durante uma solicitação feita ao…

A Polícia Civil de Rio Preto investigará ameaças feitas a uma tenente da Polícia Militar no último dia 4 abril, no bairro João Paulo 2º.

Durante uma solicitação feita ao telefone 190, policiais encontraram uma cabeça de boneca presa em um poste de energia. Os autores ainda não foram identificados, mas a suspeita é de que estão ligados ao tráfico de drogas, pois a PM vem realizando uma série de ações naquele bairro e somente neste ano foram realizadas naquela área 18 prisões.

No dia do ocorrido, uma denúncia anônima denunciava que mulheres estariam comercializando entorpecentes. Nesta situação, é enviada uma equipe com uma policial feminina abordo no caso de necessidade de buscas pessoais. No local indicado nada suspeito foi encontrado, porém osPMs acharam uma cabeça de boneca com marcas de batom simulando sangue com os dizeres ‘loira da bleizer’, como explica o tenente Vinicius Ferrato Floriano.“Chegando ao local, verificaram que em um poste de luz havia a cabeça de uma boneca com marcas de tinta vermelha no rosto e na testa os dizeres “Loira Bleizer”, possível alusão a uma tenente da PM que tem cabelos loiros e eventualmente utiliza uma viatura de marca e modelo GM/Blazer”, explica. O caso foi registrado na Polícia Civil e o nome da tenente não será divulgado por segurança. No ano passado, a mesma oficial foi alvo de um atentado. Desconhecidos arremessaram um coquetel molotov – bomba incendiária de fabricação caseira – contra sua casa, mas o artefato não se incendiou. Nos dois episódios envolvendo a oficial PM tomou-se medidas de preservação e proteção. A PM também apura o caso”, afirma Tenente Vinicius Ferrato Floriano.

“Em ambos os casos o Comando da Polícia Militar adotou e está adotando medidas no sentido de preservar a policial militar, cuja apuração é acompanhada pelo setor de inteligência da instituição, providência que é adotada comumente sempre que algum de seus integrantes é vítima de ameaça ou represália, fato rotineiro na vida desses profissionais. Embora transpareça que tal ato seja uma retaliação à forte atuação da Instituição em relação ao combate do narcotráfico e outros, a Polícia Militar permanecerá firme na sua missão de combate à criminalidade”, conclui o tenente.

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