sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Polícia Civil identifica ladrão por digitais em Votuporanga

O juiz da 1ª Vara Criminal de Votuporanga, Jorge Canil, condenou ontem um votuporanguense por furtar um celular e a quantia de R$ 500. O acusado, M.T. da S., arrombou…

O juiz da 1ª Vara Criminal de Votuporanga, Jorge Canil, condenou ontem um votuporanguense por furtar um celular e a quantia de R$ 500. O acusado, M.T. da S., arrombou a porta e invadiu uma residência na rua Augusto Sasso, Chácara da Aviação, em 2017.

M. T. da S. é mais um, das dezenas de condenados todos os dias por crimes do tipo, mas o que chamou a atenção foi a forma como ele foi identificado. De acordo com os autos do processo, a Polícia Civil chegou a ele por meio de fragmentos de suas impressões digitais que ficaram na cena do crime.

A investigação foi iniciada no dia seguinte ao arrombamento. A perícia esteve no imóvel e periciou o passo a passo do criminoso, desde a entrada dele no terreno da casa, por meio do muro de uma residência vizinha, até ao arrombamento de uma porta metálica com placas de vidro.

Foi nesta porta que a perícia encontrou “impressões dígito papilares e palmares no vidro da porta danificada e na face externa da porta, que coincidem, respectivamente, com os datilogramas dos dedos indicador esquerdo e anular esquerdo do acusado junto ao sistema AFIS”, diz o laudo pericial.

M. T. da S. negou o crime desde o princípio do processo, mas não convenceu a polícia e nem o juiz que o condenou a dois anos de reclusão e dez dias-multa.

“Interrogado no fim da audiência, o acusado rebateu imputação, alegando que nem mesmo conhece a vítima. É direito seu mentir. Não convence a justificativa, sem respaldo nas provas coligidas. O conjunto probatório permite ao intérprete concluir que o acusado é o autor do furto. Sua versão é isolada, em afronta à prova material”, concluiu o magistrado em sua sentença.

AFIS
O AFIS (sigla da tradução do inglês de Sistema de Identificação Automatizada de Impressões Digitais) é um sistema que identifica e cruza dados de impressões digitais cadastradas em todo o Brasil.

A tecnologia, que até pouco tempo era vista apenas em filmes e séries policiais de países de primeiro mundo, começou a ser utilizada recentemente com mais afinco no Brasil e tem ajudado a identificar criminosos, como o caso do votuporanguense.

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