domingo, 27 de outubro de 2024
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Polícia Civil de Catanduva investiga rede de pedofilia na cidade paulista

A Polícia Civil e a Vara da Infância e da Juventude de Catanduva investigam a participação de pessoas de renome da cidade numa rede de pedofilia que teria abusado de…

A Polícia Civil e a Vara da Infância e da Juventude de Catanduva investigam a participação de pessoas de renome da cidade numa rede de pedofilia que teria abusado de dezenas de crianças em dois bairros pobres da cidade. De acordo com as denúncias, as crianças eram assediadas na frente da escola e levadas numa caminhonete de luxo para uma mansão com piscinas e banheiras de hidromassagem onde eram filmadas e molestadas.

Entretanto, de acordo com a juíza da Infância e Juventude de Catanduva, Sueli Juarez Alonso, há suspeitas de que mais pessoas estejam envolvidas nos crimes, e que o número de vítimas, entre cinco e dez anos, seja bem superior ao que apurou a polícia. O inquérito apontou haver dez vítimas. Segundo ela, há ao menos 40.

A rede teria relação com o caso do borracheiro José Barra Nova de Melo, de 46 anos, preso em 15 de janeiro, acusado de ter molestado e divulgado imagens pornográficas de 11 crianças. Seu sobrinho, William Melo Souza, de 19 anos, responde a atentado violento ao pudor contra outra criança.

Entre as vítimas da rede estariam crianças molestadas pelo borracheiro. O processo que apura esses crimes e que tramita na 1ª Vara Criminal de Catanduva deve voltar para a Polícia Civil. “Vou ouvir as mães sobre esta novidade. Elas não tinham dito nada disso nos depoimentos sobre o caso do borracheiro”, comentou a delegada.

Uma das mães teria dito à juíza que o borracheiro atuava com outros comparsas, pessoas de projeção na sociedade de Catanduva, um deles seria o filho de um médico. Na tarde desta terça-feira, 17, pais de crianças fariam um protesto nas ruas de Catanduva para pressionar as autoridades a investigar com rigor as denúncias.

Fonte: Chico Siqueira e Canal Rio Claro

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