Seis vereadores e um suplente de vereador de Rio Largo, na região metropolitana de Maceió, foram presos por homens da Força Nacional e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que cercaram a Câmara Municipal na última semana, durante sessão ordinária da Casa.
Um funcionário da Câmara Municipal de Rio Largo também estava no instituto e relatou que os policiais entraram na Casa durante a sessão ordinária e proibiram qualquer pessoa de entrar ou sair do prédio.
Um engenheiro, e um diretor da Usina também foram presos. Os 14 mandados de prisão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, a pedido do Gecoc, dão ordem para prender todos os 10 vereadores do município, além de um engenheiro, um empresário e dois diretores da usina. Três vereadores não compareceram à sessão ordinária da Câmara e não foram encontrados pela polícia, sendo considerados foragidos.
Apenas dois vereadores decidiram falar com a imprensa. Eles disseram que participaram da votação para a desapropriação do terreno em caráter emergencial, por causa das obras destinadas às vítimas das enchentes de 2010, que devastou o município.
O prefeito Toninho Lins, apontado como líder do esquema de corrupção.
O prefeito também pode ser preso a qualquer momento. Tudo começou quando foi ao ar na região uma reportagem contendo denúncia sobre a venda irregular de um terreno. O prefeito de Rio Largo(AL), após obter autorização dos vereadores, desapropriou e vendeu, por R$ 700 mil, uma área para construção de casas populares. Vinte e um dias depois da negociata, a própria Prefeitura avaliou a área em R$ 21 milhões.