sexta, 1 de novembro de 2024
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Polícia captura acusados de tráfico na região

A Polícia Militar de Catanduva capturou dois foragidos com mandados de prisão temporária decretados pela 5ª Vara Criminal de Rio Preto a pedido da Polícia Federal durante a Operação Gravata,…

A Polícia Militar de Catanduva capturou dois foragidos com mandados de prisão temporária decretados pela 5ª Vara Criminal de Rio Preto a pedido da Polícia Federal durante a Operação Gravata, que investigou esquema de tráfico de cocaína no Noroeste paulista e prendeu 30 pessoas em julho passado.

Alcione da Silva Santana Pereira foi presa anteontem em sua própria casa. Ela está na cadeia pública de Santa Adélia, e hoje deverá ser ouvida pelo delegado Gustavo Andrade de Carvalho Gomes, coordenador da operação. O Diário apurou que o outro preso é Luiz Carlos Bernardinelli, detido sábado, que está na cadeia pública de Catanduva e também deverá ser ouvido hoje.

A pedido da Polícia Federal, semana passada a Justiça prorrogou as prisões temporárias do advogado Dionízio dos Santos Menino Neto, do soldado da PM Sérgio Faria e da guarda municipal Elisângela Cesare Faria, todos de Catanduva, além dos outros 27 detidos na operação.

O trio é acusado de envolvimento com narcotraficantes ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Além disso, segundo a PF, os três foram flagrados em interceptações telefônicas vazando informações privilegiadas sobre operações policiais para integrantes do crime organização, e o advogado intermediou a compra de pasta base de cocaína.

A droga, adquirida de fornecedores de Mato Grosso e Rondônia, era trazida até a região escondida em automóveis e caminhões. Por mês, o grupo trazia uma média de 30 quilos de pasta base. Um dos líderes do esquema é Rozeri César Valentim, que mora em Catanduva. Doze pessoas permanecem foragidas, entre eles os irmãos Gilson e Gilberto Torres.

O advogado Menino Neto está detido em quartel da Polícia Militar em São Paulo. Como o estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) confere ao advogado o direito de permanecer preso em sala especial, o advogado dele, Ademilson Alves de Brito, ingressou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele fique em prisão domiciliar, uma vez que o Estado não conta com o espaço previsto pelo estatuto. O pedido ainda não foi analisado.

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