Uma equipe de investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) acompanhada do delegado-assistente Fernando Marcos Dutra viajou nesta segunda-feira (28) até a região de Araçatuba, que fica a 350 km de Piracicaba, em busca de pistas que podem esclarecer os motivos e os autores de terem provocado a morte do empresário Cláudio Meneghetti e de sua mulher, Lílian Simioni, que foram encontrados no sábado (26) em um canavial no distrito de Artemis, em Piracicaba.
O empresário trabalhava com o transporte de cana-de-açúcar para usinas de Araçatuba e tinha contatos com várias pessoas da cidade. O delegado que investiga o caso, João Batista Vieira de Camargo, disse que a investigação feita resultou a intimação para o depoimento de uma pessoa previsto para esta terça-feira (1°). Nesta segunda-feira (28), a DIG ouviu quatro pessoas, entre elas um dos irmãos e um primo ex-sócio de Cláudio Meneghetti, e dois irmãos de Lílian Simioni.
O casal foi encontrado em avançado estado de decomposição, tinham os pés amarrados e marcas de violência. Mesmo após a localização dos corpos, a polícia encontra dificuldades. A equipe da Faculdade de Odontologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) trabalham nesta madrugada para emitir o resultado da perícia da arcada dentária, que confirma a identificação das vítimas. A previsão para a divulgação foi adiada para terça-feira.
A morte de Suzana Parente Felipe, que trabalhava para o casal de empresários, está sendo investigada como homicídio, já que os bandidos não levaram nenhum pertence dela. As outras vítimas, a polícia registrou como dois latrocínios.
O empresário e a mulher foram levados da casa onde moravam, na Vila Rezende, em Piracicaba, no dia 15 de fevereiro. Antes de sequestrar o casal, os criminosos mataram a empregada que há 18 anos trabalhava para a família e fugiram levando o computador onde estavam as imagens da câmera de segurança. O casal foi levado no carro do empresário, uma caminhonete S10, encontrada dois dias depois a cem metros da residência das vítimas.