quarta, 30 de outubro de 2024
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Polícia apreende carga de placas solares avaliada em quase R$ 3,5 mi

A Polícia Civil de Urupês (SP) apreendeu uma carga de placas solares avaliada em quase R$ 3,5 milhões, que teria sido adquirida por meio de estelionato na cidade de Ourinhos…

A Polícia Civil de Urupês (SP) apreendeu uma carga de placas solares avaliada em quase R$ 3,5 milhões, que teria sido adquirida por meio de estelionato na cidade de Ourinhos (SP). Um empresário de Urupês é investigado por possível crime de receptação.

De acordo com o delegado de Urupês, Sérgio Augusto Ugatti Durão, o próprio empresário que teria procurado a delegacia relatando que havia adquirido a mercadoria no município de Ourinhos e que teria sido informado que parte desta mesma mercadoria havia sido apreendida durante uma operação naquela cidade.

“Ele nos procurou para registrar um boletim de ocorrência, já que havia adquirido parte desta mercadoria por um valor bem abaixo do valor de mercado. A mercadoria em si, havia sido desviada por uma quadrilha de estelionatários, que aplica golpes em empresas que fabricam estes painéis solares, usando nomes de grandes lojas do país”, explica.

O empresário de Urupês comprou, no final de maio, 3.500 placas solares pelo valor de R$ 390 cada, porém, o valor estimado de mercado, segundo a polícia, é de aproximadamente R$ 1 mil cada painel, o que daria um total de quase R$ 3,5 milhões.

“Ele [empresário] já foi ouvido e instauramos um inquérito policial para apurar possível crime de receptação e também estelionato. Apreendemos toda a mercadoria através de um auto de depósito e o caso agora segue em investigação”, explica o delegado.

O caso aconteceu depois que, na semana passada, policiais civis apreenderam, em Ourinhos, quase 15 mil destas placas solares adquiridas por meio de estelionato no estado do Paraná. A apreensão da carga, avaliada em R$ 10 milhões, ocorreu durante uma operação feita em Ourinhos e também Ribeirão do Sul (SP).

Segundo a polícia, o fabricante da mercadoria no Paraná informou aos policiais que havia vendido a carga para um homem, que lhe apresentou documentos falsos e se passava por representante de uma grande rede de lojas do país. O golpista, que pode se tratar de uma grande organização criminosa, adquiriu a carga usando o nome da rede de lojas e não efetuou o pagamento.

Todos os envolvidos no carregamento e transporte do material foram encaminhados à Central de Polícia Judiciária, onde a ocorrência foi registrada. O caso ainda continua sendo investigado, já que a polícia quer chegar aos autores do golpe, que teriam desviado, pelo menos, 50 carretas destas placas.

Procurado pela Gazeta, o representante da empresa de Urupês não atendeu nosso contato para falar sobre o assunto.

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