sexta, 1 de novembro de 2024
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Polícia Ambiental apreende galos de briga;animais terão de ser sacrificados

Quarenta e oito galos de briga foram apreendidos ontem à tarde pela Polícia Ambiental de Rio Preto, em Tanabi. Os animais foram encontrados com o apoio dos moradores, que indicaram…

Quarenta e oito galos de briga foram apreendidos ontem à tarde pela Polícia Ambiental de Rio Preto, em Tanabi.

Os animais foram encontrados com o apoio dos moradores, que indicaram os possíveis criadores. Esta foi a maior apreensão de galos da região neste ano.

De acordo com o tenente Igor Hiasa, policiais faziam um levantamento no município para localizar os criadores de galo quando foram informados de que no sábado havia sido realizada uma rinha na cidade.

Diante disso, foram intensificados os patrulhamentos e, com ajuda de denúncias anônimas, encontraram os animais em três propriedades.

Os galos apresentavam mutilações pelo corpo, ferimentos nos olhos e estavam presos em gaiolas. Foram encontradas também esporas e biqueira de plástico, utilizadas para treinar os bichos. A polícia acredita que todos os animais já tinham participado de pelo menos uma rinha. Três homens, que se apresentaram como criadores, foram multados – total de R$ 27 mil – e responderão em liberdade por crime de crueldade contra animais. Se condenado, o responsável pode ficar de três meses a um ano preso.

As aves foram transportadas em um caminhão para o batalhão da polícia.

Os galos passaram por exames veterinários, mas devido aos ferimentos e ao estado grave em que ficaram, terão de ser sacrificados de forma legal. Segundo a polícia, posteriormente, as aves que apresentarem condições próprias para consumo, serão doados para entidades de Rio Preto.

Segundo o tenente, a prática de briga de galo aumenta nesse período do ano, o que faz o patrulhamento ser intensificado. “É nessa época que as aves começam a trocar as penas, período em que os criadores investem nas rinhas e as brigas ficam mais frequentes”, afirma Hiasa. Os policiais não conseguiram encontrar

o local em que foi realizada a rinha no fim de semana, mas prosseguem com as investigações. Pelo telefone (17) 3234-4122, a população pode denunciar à polícia a prática desse e de outros crimes ambientais sem precisar se identificar.

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