Após 18 dias que a Justiça decretou a prisão de seis pessoas, supostamente envolvidas no atentado contra o médico Orlando Cândido Rosa, ninguém confessou ou deu indícios de participação no crime passional.
Nenhum dos presos declarou durante depoimentos participação e até agora a policia trabalha somente com indícios e com bases em gravações telefônicas superficiais. O RN apurou que pode existir outra pessoa envolvida no atentado contra o médico no dia 12 de junho deste ano.
Das seis prisões decretadas, dois já foram liberados pela Justiça, enquanto quatros, três homens e uma mulher seguem detidos na Cadeia de Guarani d´Oeste e General Salgado. No sábado a DIG tentou ouvir o motorista de Jarbas, Ronaldo Mota, mas ele não disse nada.
Os advogados Edilberto Pinato e Bruno Carvalho, procurados pela reportagem, disseram que irão aguarda a manifestação o encerramento das investigações e remessa do inquérito ao judiciário para se manifestarem.
Rodrigo e Ronaldo negaram a dar depoimento na fase policial usando da prerrogativa constitucional de permanecerem calados por entenderem que a polícia não tem a isenção necessária para inquiri-los, uma vez que erroneamente concluiu de forma precipitada de serem participes no evento criminoso
O inquérito ainda segue em segredo de Justiça com prisões de 30 dias decretadas pela Justiça. A reportagem também apurou que o delegado Gerson Piva poderá pedir a prorrogação das prisões.
Aparentemente o caso segue sem solução.