sexta, 22 de novembro de 2024
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Poder ameaçado

O presidente Lula deve anunciar em breve a criação de seu 39º ministério, com a divisão da pasta de Flávio Dino em duas: uma da Justiça e outra da Segurança…

O presidente Lula deve anunciar em breve a criação de seu 39º ministério, com a divisão da pasta de Flávio Dino em duas: uma da Justiça e outra da Segurança Pública. De olho no aproveitamento político dos casos de violência em escolas, Lula vai criar a “nova” pasta como ação de seu governo, mesmo que custe tirar poder de Dino.

Mais poder

O dono do STF, ministro Alexandre de Moraes, quer informações da empresa israelense Cognyte sobre órgãos brasileiros que utilizaram o “First Mile”, um programinha de computador usado por funcionários da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para rastreamento de 1.800 pessoas – incluindo ministros da corte suprema – durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações são de O Globo.

Ladeira a baixo

Segurem a economia do Brasil enquanto há tempo. Ontem, o Ibovespa – principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo – fechou em queda de 0,68%, depois de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitar comentar se mantém a meta de zerar o déficit fiscal em 2024, como afirmou Lula na sexta-feira passada. Todas as principais bolsas pelo mundo fecharam em alta.

Jogo de cena

Enquanto Geraldo Alckmin defende Tábata Amaral para concorrer à Prefeitura de São Paulo, ano que vem, o PT faz de conta que apoia Guilherme Boulos.

Vão faltar?

Flávio Dino (Justiça) e Nísia Trindade (Saúde) foram convocados para reunião da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, marcada para hoje (31), para debate do projeto que criminaliza o porte de drogas em qualquer quantidade.

Emprego em queda

O governo divulgou que o saldo de empregos, em 2023, é de 1.599.918 postos de trabalho – queda de 26,6% na comparação com o mesmo período em 2022, último ano de Jair Bolsonaro na Presidência, quando foram criados 2.179.740 de empregos.

MST bonzinho

O Brasil enviou uma carga de alimentos, como ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza. Um avião do governo seguiu ontem para o Egito com 1,5 tonelada de alimentos oferecidos pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), com arroz, açúcar, derivados de milho e leite.

Muito eficaz

Apesar de ter tomado cinco doses da vacina contra a Covid, a deputada Jandira Feghali (PcdoB-RJ) ficará por pelo menos 10 dias afastada do trabalho em Brasília. Motivo: ela testou positivo para a Covid-19 nesta segunda-feira (30).

É ingenuidade?

Lula disse em uma live que quer conversar com “os caras” do Hamas para pedir que soltem os reféns do conflito com Israel.

Escudos humanos

Mais de 80 brasileiros, moradores ou turistas, estão impedidos pelo Hamas de deixar a região do conflito, em uma estratégia de utilizar civis como escudos humanos. O Itamaraty diz que monitora a situação e negocia a repatriação dos brasileiros.

Repatriação ou repatriamento?

As duas formas estão corretas para uso em referência a pessoas de volta ao seu país de origem.

Silêncio da esquerda

Cinco meses depois e a agressão sofrida pela jornalista Delis Ortiz dentro do Palácio do Planalto, durante visita do ditador venezuelano Nicolás Maduro a Lula, não merece uma linha de lamento da esquerda. A explicação é que Delis não é lulista.

Dica de leitura

Livro – 1964: história do regime militar brasileiro
Autor – Marcos Napolitano
Editora – Contexto
Valor – R$ 49,90 (Amazon)

A ditadura durou muito graças ao apoio da sociedade civil, anestesiada pelo “milagre” econômico? Foi Geisel, com a ajuda de Golbery, o pai da abertura, ou foi a sociedade quem derrubou os militares do poder? Como era o dia a dia das pessoas durante o regime militar? Como a cultura aflorou naquele momento? O que aconteceu com a oposição e como ela se reergueu? Qual a reação da sociedade (e do governo) à tortura e ao “desaparecimento” de presos políticos? Obra de historiador, livro é obrigatório para quem quer compreender o Brasil.

FRASE

Do ex-procurador da Lava Jato e ex-deputado federal, Deltan Dallagnol, sobre autorização do ministro do STF, Dias Toffoli, para que Alexandre de Moraes seja “assistente de acusação” no inquérito da suposta agressão sofrida por ele, em Roma, em julho deste ano. Ontem, nas redes sociais.

“Toffoli autorizou Moraes, esposa e filhos do ministro como assistentes de acusação no caso de suposta agressão. Não existe assistente de acusação na fase de investigação. Quando a PGR falar uma coisa, e Moraes falar outra, vocês acham que Toffoli vai decidir a favor de quem?”

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