Governo federal estuda acabar com o prazo mínimo de carência estabelecido em lei para que o mutuário possa usar o dinheiro depositado no FGTS para abater parte das prestações mensais do financiamento imobiliário.
Na prática, isso permitiria o uso da contribuição no mesmo mês em que foi paga, em vez de ela aumentar o volume de dinheiro na conta do trabalhador.
A proposta faz parte de um pacote de medidas apresentado ao governo pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.
E já criou polêmica no grupo que prepara o pacote de estímulo ao setor da construção, previsto para ser anunciado na última semana deste mês.
Entre as medidas analisadas, essa é a que traz mais complicação de natureza legal, dificuldades operacionais e tecnológicas.
A afirmação é do vice-presidente de fundos de governo e loterias da Caixa Econômica Federal, responsável por gerir o FGTS, Wellington Moreira Franco.