Um caminhão tanque que transportava 26 mil litros de sebo bovino industrial, capotou ontem de manhã na Avenida Francisco Antonio Maximiano, em Tanabi, próximo a uma das alças de acesso à Rodovia Euclides da Cunha (SP-320).
Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual, o motorista do veículo Mercedes-Benz, modelo LS 1935, Valdeir Aparecido Grandizoli, 40, morador de Jales, perdeu o controle da direção, depois que o pneu dianteiro direito estourou na altura do km 478.
Desgovernado, o caminhão invadiu um canteiro que margeia a via e capotou uns 70 metros depois, já na área urbana de Tanabi. Por poucos centímetros o veículo não se chocou com um poste de energia elétrica. No entanto, o alambrado do Guincho São João, que posteriormente trabalhou na remoção do veículo, foi atingido. O proprietário da empresa, José Roberto Marques, 42, disse que estava na frente de seu comércio, que fica ao lado de sua casa, quando ouviu o barulho do estouro do pneu e logo em seguida o capotamento.
Socorrido pelo Corpo de Bombeiros de Tanabi a Santa Casa daquela cidade, Grandizoli, foi medicado e liberado após permanecer algumas horas em observação. De acordo com informações do hospital, ele sofreu apenas ferimentos leves.
A carga, que era transportada de uma graxaria de Dirce Reis para uma empresa em Valinhos, vazou na pista e sobre o canteiro que a margeia. De acordo com os bombeiros, para evitar que a substância atingisse um córrego do município, foram feitos vários diques, onde o sebo ficou empossado, porém, um pouco dele ainda acabou caindo na água. Já na rodovia, a substância foi coberta por areia.
Devido ao vazamento, uma empresa especializada na remoção deste tipo de substância, foi contratada pela graxaria e sugaria a parte da carga que ainda permanecia líquida, assim como retiraria a que havia se solidificado.
Dados ambientais
A Cetesb foi acionada para analisar os danos ambientais no local do acidente, mas de acordo com o gerente da unidade de São José do Rio Preto, Luiz Roberto Neme, a princípio, as proporções parecem pequenas. “Estamos avaliando o fato ainda e acompanhando os reparos que estão sendo realizados. Só depois disso, é que saberemos se será necessário adotar alguma providência”.
