sábado, 21 de setembro de 2024
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PMs são investigados pela própria polícia

Uma ocorrência nada corriqueira esta tirando o sono de policiais, autoridades e familiares. Segundo informações, no último dia 26 de novembro o que parecia ser uma simples ocorrência policial se…

Uma ocorrência nada corriqueira esta tirando o sono de policiais, autoridades e familiares. Segundo informações, no último dia 26 de novembro o que parecia ser uma simples ocorrência policial se transformou em um verdadeiro pesadelo, para os PMs Gilson, Vitor e Jaci, para o comando da PM, no caso capitão Quiozini, alem de sargentos e até o coronel.

Consta que na referida data, um cidadão morador em Rubinéia, teria procurado o policial de plantão para fazer um boletim de ocorrência, ele alegava que estava sofrendo ameaças.

A partir daí começou todo o imbróglio, o cidadão afirma que o policial se recusou fazer a referida ocorrência e pediu para que ele fosse até a delegacia e fizesse BO, porem o rapaz se recusou e queria que o PM elaborasse o termo, não tendo sido atendido o mesmo ligou para um amigo policial de quem desfruta de uma boa amizade.

Ao tomar conhecimento do caso, o amigo policial que é da cidade de Fernandópolis, passou a trocar informações com a suposta vítima via celular.

Foram muitas ligações até que marcarem um encontro foi marcado perto do cemitério de Rubinéia, porem o comando da policia militar já tinha conhecimento do caso, sendo assim tomado algumas providencias como comunicar o Serviço Reservado da PM, o chamado P2.

Foi então determinado que policiais de Santa Fe do Sul fossem até a cidade de Rubinéia para elaboração do BO que o cidadão tanto queria fazer.

Quando os policiais designados para o cumprimento de tal tarefa chegaram a Rubinéia provocaram constrangimento, tendo em vista que o policial de plantão até então não sabia o porquê da outra viatura estar no local uma vez que não foi pedido reforço.

Sendo assim, no local marcado para o referido encontro da suposta vítima e o amigo estavam na viatura de Rubinéia um Cabo da PM e o reclamante, e na viatura de Santa Fé do Sul dois policiais em cumprimento da ordem do “reservado”, e mais um sargento de Nova Canaã que teria ido acompanhar a ação.

Em determinado momento o Cabo PM descobriu que o reclamante estava armado com uma faca, quando interrogado se tinha mais armas o rapaz afirmou que teria em sua casa, como já passavam das 18:00 horas a policia não pode efetuar a busca sem o necessário mandado.

A ocorrência começou a tomar outros rumos quando o amigo policial do reclamante foi encontrado em um carro escuro próximo ao local, momento em que os policiais de Santa Fé do Sul deram voz de prisão por não saberem de quem se tratava.

A seguir os dois policiais que estavam no carro escuro se identificaram, foi feito os procedimentos normais e ambos liberados, assim como o rapaz e todos foram embora. O detalhe é que o amigo policial que pertence à polícia ambiental, também é integrante do Serviço Reservado (P2).

Estranhamente, uma semana após está ocorrência o Capitão Quiozini foi comunicado que estaria sendo removido para Nhandeara, e que os três policiais envolvidos na ocorrência de imediato fossem transferidos par a cidade de Riolandia.

Ação vem ocorrendo junto ao coronel responsável na tentativa de reverter à situação, ou seja, trazer os policiais de volta a corporação de Santa Fé do Sul. O fato é que a remoção dos policias traz transtornos de toda ordem, principalmente familiar, tendo em visto que os envolvidos tem suas raízes aqui, e ainda considerando que o efetivo da policia já é insuficiente ficou desfalcado de mais três policiais.

O caso parece estar longe de terminar, na ultima quinta-feira durante uma formatura de crianças em Rubinéia, evento em que estava o cidadão que foi o pivô do caso, estavam também alguns policiais militares a paisana, motivo que levou o mesmo a ligar para o sargento seu amigo relatando estar com medo, daquela cidade foram enviados uma tenente e policiais para averiguar a questão.

Na segunda-feira (9) um dos policiais que estavam à paisana foi convocado para ir até o comando para explicar sua visita ao município. A polícia deverá quebrar os sigilos telefônicos para apuração dos fatos.

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