Essa decisão descarta a candidatura do empresário Carlos Lima que tinha apoio de alguns partidários dentro PMDB e de nomes no cenário estadual e federal, como já havia declarado o deputado Edinho Araújo em um recente evento em Fernandópolis.
Com essa decisão, Henri é o nome mais cotado para ser o vice-prefeito de Ana Bim, descartando o empresário Renato Colombano, o ex-líder comunitário Chico Arouca e o próprio PT que até agora pretendia selar aliança no casamento entre PSD e PT, tendo Rober Caetano no cargo de vice.
Henri Dias, que já teria um slogan “Henri para Dias Melhores” numa candidatura à majoritária, passa a somar e engrossar o tempo de rádio destinado ao horário eleitoral gratuito. Ana Bim por estar em um partido novo tinha zero segundo e agora pode chegar a mais de 2/3 de todo programa de rádio.
Essa adesão do PMDB também descarta a candidatura de Maiza Rio que pretendia legenda ao cargo de prefeita ou até a composição com outros partidos que não faziam parte do Grupo dos 11.
Como tudo se decide em última hora, o jogo das cadeiras já se modificou ao logo do início do ano, começando com dobradinhas entre Ana Bim e Chico Arouca, Ana Bim e Rober Caetano, Ana Bim e Colombano, Ana Bim e Catelani e agora Ana Bim e Henri Dias.
Mesmo já ter anunciado apoio a Ana Bim, vários militantes do PT são contrário à coligação com a ex-prefeita. Eles defendem uma candidatura própria e independente como aconteceu nos últimos anos.
No entanto já havia sido cogitada a união entre o PT e PMDB. Adilson Campos seria o nome mais forte já que foi elogiado na tribuna da Câmara pelo atual presidente do partido, Sérgio Paschoal Teixeira. Ele teceu elogios a Campos, destacando a conquista da faculdade de medicina para Fernandópolis e uma administração honesta.
Hoje Fernandópolis teria os prés-candidatos, Luiz Vilar, José Carlos Zambon, Ana Bim e Paulo Okuma aos cargos de prefeito.