sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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PMDB deve compor governo de coalizão para o segundo mandato de Lula

Depois de quase duas horas de reunião no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, o presidente do PMDB, o deputado Michel Temer, anunciou que vai aderir ao chamado governo de coalizão,…

Depois de quase duas horas de reunião no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, o presidente do PMDB, o deputado Michel Temer, anunciou que vai aderir ao chamado governo de coalizão, para o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aliado de Geraldo Alckmin, do PSDB, na campanha eleitoral, Temer disse que o apoio integral do partido ao governo do petista deve ser formalizado em até duas semanas. Segundo o peemedebista, há uma ampla maioria no partido favorável ao governo. No encontro no Planalto, o presidente Lula entregou a Temer uma proposta com sete pontos, batizada de agenda mínima da coalizão. Os compromissos são de fazer as reformas política e tributária, adotar medidas econômicas que garantam crescimento mínimo de 5% ao ano do PIB e a criação de um conselho político com os partidos aliados para acompanhar as ações de governo. A Executiva Nacional do PMDB vai examinar o texto na semana que vem e Temer acredita que a maioria dos 150 membros do conselho do partido vai referendar a aliança política já na próxima quinta-feira. Ainda assim, uma ala do PMDB, composta principalmente pelos atuais senadores Pedro Simon, Mão Santa, Almeida Lima, Garibaldi Alves e ainda pelos senadores eleitos Joaquim Roriz e Jarbas Vasconcelos, ficará na oposição ao governo. O presidente do Senado, e também peemedebista Renan Calheiros, um dos mais fortes aliados de Lula e responsável pela costura da aliança do partido com o governo, disse que, em relação a este grupo, é preciso ter paciência.

O PMDB é um partido muito grande, qualquer movimento neste sentido é natural, é democrático. É preciso ter paciência com ele e conversar com cada um para que nós possamos um a um resolver todos os problemas, mas só o tempo ajuda com relação a isto.

Segundo ainda o ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia, um dos representantes do PMDB no encontro com o presidente, Lula deixou claro que as mudanças no ministério só sairão no ano que vem, após as eleições para os presidentes da Câmara e do Senado.

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