quinta, 21 de novembro de 2024
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PM usa gás de pimenta e algema jovem em sala de aula

Policiais militares de Araçatuba tiveram de usar gás de pimenta e algemar um aluno de 23 anos dentro da sala de aula, em uma escola estadual no bairro Higienópolis, na…

Policiais militares de Araçatuba tiveram de usar gás de pimenta e algemar um aluno de 23 anos dentro da sala de aula, em uma escola estadual no bairro Higienópolis, na noite de segunda-feira (27).

De acordo com boletim de ocorrência, o estudante, que frequenta sala de EJA (Educação de Jovens e Adultos), discutiu com a professora de português, ameaçou a professora mediadora da unidade e ainda avançou contra um soldado. Ele foi levado até a delegacia e liberado em seguida.

A confusão teria ocorrido depois que a professora de português entrou na sala de aula e apagou o conteúdo de outra disciplina que estava na lousa e ainda era copiado pelo rapaz. Ela alegou que não sabia que o aluno estava atrasado.

Segundo o estudante, após o episódio, ele teria pedido emprestado o caderno de uma amiga, que se recusou. Foi neste momento que a professora mandou que ele se sentasse, e teve início a discussão. Na delegacia, o rapaz negou que tivesse desacatado a docente de português.

MEDIADORA

Logo em seguida, uma professora mediadora de 46 anos chegou à sala e tentou conversar com o aluno. Ainda segundo boletim de ocorrência, a profissional disse que o jovem ameaçou agredi-la, dizendo: “Vou lhe dar na cara”.

Diante da rebeldia do estudante, a Polícia Militar foi acionada e dois soldados estiveram na escola estadual. O aluno teria partido para cima de um deles, sendo necessário usar gás de pimenta e uso de força física moderada para contê-lo e algemá-lo.

A professora mediadora declarou na delegacia que não tem interesse em representar contra o estudante pela ameaça sofrida. A docente de português não foi ouvida.

NOTA

Em nota, a Diretoria Regional de Ensino informou que todas as medidas cabíveis à direção da escola foram tomadas.

O documento enviado pela Secretaria Estadual de Educação à Folha da Região explica que a Polícia Militar só foi chamada porque o estudante apresentou comportamento agressivo com os professores.

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