sábado, 22 de março de 2025
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PM investiga conduta de policiais em caso de injúria racial envolvendo vice-prefeito de Rio Preto

A Polícia Militar (PM) abriu uma investigação interna para apurar a conduta de policiais que estavam presentes no momento em que o vice-prefeito de São José do Rio Preto (SP),…

A Polícia Militar (PM) abriu uma investigação interna para apurar a conduta de policiais que estavam presentes no momento em que o vice-prefeito de São José do Rio Preto (SP), Fábio Marcondes (PL), proferiu ofensas racistas contra um segurança do Palmeiras. O caso ocorreu no domingo (23), após o jogo contra o Mirassol, e Marcondes é investigado por injúria racial.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, Marcondes aparece xingando o segurança de “lixo” e, em seguida, é possível ouvir o grito de “macaco velho”. O segurança rebateu as ofensas, afirmando: “Racismo não”.

Apesar da presença de três policiais militares no local, Marcondes não foi advertido ou impedido de deixar o estádio. Diante disso, a PM iniciou uma investigação preliminar para verificar se houve omissão por parte dos policiais.

A PM também informou que acompanhou o segurança ofendido até a delegacia de Mirassol, onde foi registrado um boletim de ocorrência por injúria racial.

Em nota, Marcondes afirmou que as imagens divulgadas representam apenas um recorte dos fatos e que a discussão começou após ofensas dirigidas ao seu filho. Ele também se colocou à disposição para colaborar com as investigações.

O segurança, em depoimento à polícia, relatou que foi xingado por Marcondes após pedir que o filho do vice-prefeito se retirasse de uma área restrita do estacionamento.

O caso gerou repercussão e diversas manifestações de repúdio. O Palmeiras, o Mirassol e a Prefeitura de Rio Preto divulgaram notas condenando o racismo. O secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), também se manifestou, afirmando que um inquérito policial foi instaurado e que “condutas racistas não ficarão impunes”.

O crime de injúria racial prevê pena de 2 a 5 anos de prisão.

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