A Polícia Militar prendeu, na manhã de sábado (10), o G.R., de 19 anos, suspeito de participar do assassinato do comerciante Márcio Antonio Galhardo, de 50 anos. O crime aconteceu na madrugada de sexta-feira (9), por volta de 2h da madrugada, no Parque Industrial, em Rio Preto.
Segundo a Tenente Amália Paci, o suspeito tem passagem e já ficou preso por cinco dias pelo crime de furto de motos. “A gente recebeu a denúncia dizendo que o suspeito foi visto empurrando a moto e que a escondeu em uma casa abandonada no bairro Nato Vetorazzo, próximo de onde ele mora. Investigamos e chegamos até este rapaz. Ele confessou que participou do crime, mas disse que não conhecia a vítima. Disse apenas que pretendia roubar para trocar os objetos por drogas”, explicou a Tenente.
Depois de preso, G.R. foi encaminhado para a carceragem da DIG, Delegacia de Investigações Gerais, onde prestou depoimento ao delgado responsável pelo caso, doutor Wander Luciano Solgon.
De acordo com o delegado, o outro homem que participou do crime seria amigo da vítima e, junto com G.R., aproveitou da confiança para entrar na casa. Ele ainda não foi identificado e está foragido.
“O G.R. relatou que foram até a casa da vítima, chamaram no portão e entraram na casa, de forma consentida pela vítima. Durante a conversa, um deles segurou o comerciante pelo pescoço, enquanto o outro começou a dar socos na cabeça da vítima. Depois que a vítima desmaiou, eles a amarraram os pés e as mãos e bateram mais. Até o momento nós não temos a identificação do segundo suspeito, pois o preso fala dois nomes diferentes”, contou o delegado.
Ainda segundo o delegado, foram levados dois monitores de computador, uma caixa de som e, quando os suspeitos já estavam saindo do local, decidiram levar a moto. “O preso diz que a intenção era apenas roubar a casa. A moto estava com a chave, então decidiram levar. A moto foi recuperada, mas os outros objetos, que estaria com o suspeito foragido, ainda não”, explicou.
Na casa do suspeito, a polícia encontrou a chave da moto e roupas sujas de sangue. O delegado confirmou que o preso nega ter levado o dinheiro proveniente da venda de um carro. “A família relata que a vítima tinha vendido um carro e que estaria com o dinheiro dentro do comércio, no entanto, o suspeito nega que tenha pegado. Talvez a vítima tenha depositado o dinheiro em alguma conta bancária, mas só na próxima semana para acionar os bancos e continuar as investigações”, contou Dr. Wander.
A Justiça determinou a prisão temporária e G.R. deve ficar preso na carceragem da DIG por 30 dias. O caso está sendo investigado como latrocínio, que é roubo seguido de morte.
A moto foi apreendida e passou por perícia. A polícia continua procurando pelo segundo suspeito, que seria o amigo da vítima.