quinta-feira, 24 de outubro de 2024
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PM arquiva caso sobre desvio de verba em quartel

A Justiça Militar do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo arquivou o Inquérito da Polícia Militar (IPM) sobre suposto desvio de verba no 30º Batalhão da…

A Justiça Militar do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo arquivou o Inquérito da Polícia Militar (IPM) sobre suposto desvio de verba no 30º Batalhão da PM do Interior. No início do mês, corregedores estiveram em Catanduva para averiguar denúncia de irregularidades quanto à destinação de recursos da Prefeitura provenientes da aplicação de multas.

A assessoria de imprensa da Polícia estadual não soube informar se os corregedores voltarão a Catanduva a fim de dar continuidade ao caso.

As investigações iniciais foram promovidas pelo Ministério Público e pelo Comando do Policiamento do Interior – 5 (CPI-5) na base do 30º Batalhão de Polícia Militar do Interior, durante o período em que o tenente coronel da Reserva da PM, José Antônio Queiroz, estava à frente do comando da unidade. Apesar de ter havido arquivamento do inquérito na esfera policial, a sindicância continua em situação de análise pelo Poder Legislativo.

As investigações estão baseadas em denúncia oferecida pelo PM, nos relatórios da Comissão Especial de Inquérito (CEI) realizada pela Câmara de vereadores e nos resultados da sindicância interna efetuada pelo CPI-5, de São José do Rio Preto.

Os relatórios da CEI, com mais de mil páginas, concluíram que houve irregularidade na aplicação dos recursos advindos das multas, os quais deveriam ter sido aplicados na aquisição de equipamentos e em treinamentos no serviço de trânsito.

Os vereadores levantaram hipóteses de que foram construídos, por exemplo, sauna e aquário com o dinheiro do trânsito.

O CPI-5 constatou na sindicância que o recurso realmente não teria sido destinado à compra de equipamentos de trânsito. “O resultado (do arquivamento) era esperado. Não tinha como ser diferente”, comentou Queiroz.

O presidente da Câmara dos Vereadores de Catanduva, Marcos Crippa (PTB), responsável pela denúncia, não foi encontrado para falar sobre o assunto.

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