A Policia Militar de Fernandópolis apreendeu na noite deste sábado, dia 13, por volta das 22h, mais de 340 caixas de cigarro contrabandeado do Paraguai. O dono da carga chegou a oferecer pagamento de R$ 2 mil reais em propina aos policiais e acabou sendo preso em flagrante.
São mais de 80 mil maços de cigarro de três marcas diferente. L. F. M., 48 anos, acabou confessando a compra do produto em Foz do Iguaçu-PR. Ele chegou a pagar em cada caixa R$ 380 reais e seria vendido a aproximadamente R$ 450 reais em Fernandópolis e Iturama-MG.
A mercadoria estava escondida em um galpão no bairro Jardim Redentor, periferia da cidade. Todo o produto será apresentado na Polícia Federal de Jales onde será registrado boletim de ocorrência por se tratar de mercadoria ilegal e contrabandeado sem nota fiscal.
A PM chegou ao local depois que vizinhos perceberam a presença de indivíduos suspeitos de prática de furto. L.F.M. quando viu uma viatura tentou empregar fuga, mas acabou sendo parado pelos policiais. O acusado de contrabando ofereceu dinheiro para ser liberado e acabou ligando para um amigo trazer o dinheiro no local.
Um caminhão foi solicitado a Prefeitura de Fernandópolis para fazer o transporte da carga até a cidade de Jales.
HISTÓRICO
Essa não é a primeira fez que L. é preso pela policia de Fernandópolis. Em 2008, L. F. M. foi pego pela polícia civil após estourar vários pontos de fabricação clandestina de cd´s e dvd´s piratas. O produto era falsificado em uma casa na periferia da cidade e de lá abastecia um forte esquema de pirataria.
Computadores, impressoras e milhares de mídias virgens e já pirateadas foram apreendidos em poder do acusado. Na época o fato ganhou repercussão nacional, já que seria a maior apreensão de produtos piratas de Fernandópolis. No total foram mais de 50 mil unidades de DVDs e CDs, além do desmanche de um laboratório de pirataria, instalado numa casa do bairro Planalto – o mesmo onde foram apreendidos outros 30 mil discos, há uma semana.
L. F. M. era apontado como o principal fornecedor de gravações clandestinas de discos de músicas e de softwares da região. Após o flagrante ele ficou preso por cinco dias, mas foi libertado pela Justiça para responder o inquérito em liberdade.
O prejuízo do falsificador foi avaliado pela polícia em R$ 350 mil na época e todo o material foi destruído. O inquérito foi encaminhado à Polícia Federal por se tratar de crime de violação de direito autoral, que pode dar de 2 a 4 anos de cadeia, mais multa.