Um policial militar foi detido por receptação ao tentar comprar um carro roubado na madrugada desta segunda-feira (dia 22) no bairro Jardim Yolanda, em Rio Preto.
Outros três homens, que estavam vendendo o veículo com documentação falsa e número de chassi adulterado, também foram presos. A PM chegou até o grupo após uma denúncia anônima.
De acordo com informações, uma pessoa sinalizou para os policiais que faziam patrulhamento e informou que quatro homens estavam em três automóveis passando uma quantidade de dinheiro ao lado de um posto de combustível, próximo dali.
PMs seguiram até o local indicado e avistou os suspeitos. Foi feita a abordagem e de imediato um homem de 52 anos se apresentou como policial militar aposentando. Ele disse que estava fazendo a compra de um Honda/Civic que estaria sendo vendido por um agente funerário de 34 anos.
O PM aposentado estava acompanhado de sua esposa, enquanto o agente funerário estava com dois conhecidos – um desempregado de 29 anos e um auxiliar de escritório de 22 – que o levariam de volta para São Paulo.
Um dos suspeitos informou que estaria vendendo o automóvel por R$20 mil, o que chamou a atenção dos policiais, pois seria um valor abaixo do preço praticado no mercado. Para justificar o baixo preço, o suspeito alegou que o carro era financiado e o policial aposentado assumiria a dívida.
Como a venda estava acontecendo em um horário suspeito e um local afastado, policiais militares verificaram a documentação e a numeração de motor do automóvel negociado. Ambos apresentavam sinais de adulteração.
Pelo número do motor PMs descobriram que o Civic era produto de roubo na cidade de Diadema. Todos os envolvidos foram levados para Central de Flagrantes para prestarem esclarecimentos. O delegado plantonista determinou a prisão do PM aposentado por receptação. Mas ele pagou fiança e foi liberado.
Já os outros três suspeitos foram indiciados por formação de quadrilha e adulteração de sinal identificador de veículo automotor, que são crimes inafiançáveis. O trio permanece detido e ficarão à disposição da justiça.
