segunda, 18 de novembro de 2024
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Planta original do Teatro Municipal da cidade não foi concluída

A planta original de construção do Teatro Municipal Aniz Pachá, elaborada em 1977, até hoje não foi concluída da forma como deveria ser. O arquiteto catanduvense responsável pela obra, Luiz…

A planta original de construção do Teatro Municipal Aniz Pachá, elaborada em 1977, até hoje não foi concluída da forma como deveria ser. O arquiteto catanduvense responsável pela obra, Luiz de França Roland, preferiu não apontar os eventuais responsáveis pelo acidente ocorrido no último sábado, quando o palco do teatro desabou no momento em que recebia 24 pessoas. Todas ficaram feridas.

Roland explicou como ficaria o projeto original, cuja obra não foi adiante por uma opção da administração pública da época. O projeto arquitetônico do teatro previa a construção de um teatro polivalente, formado por um teatro ‘italiano’ (parte construída), com capacidade para aproximadamente 500 expectadores e um teatro de ‘arena’ (parte não construída), com capacidade para cerca de mil expectadores. Dependendo das características de cada espetáculo e do público esperado pelo evento, seria utilizado um ou outro espaço, explicou Roland.

Abaixo de onde se encontra o palco, o projeto é que seria instalado um sistema hidráulico que serviria para uma forma de troca automática de cenário. As duas platéias eram articuladas a um palco único, que deveria ser aberto para o interior ou exterior, de acordo com o espetáculo, destacou.

Dessa forma, o palco não estaria estruturado da forma como está hoje.
Segundo informações extraoficiais, ele estava sustentado apenas por barras de ferro e foi reformado sem consulta à planta original.

Além disso, outros vários detalhes também deveriam ter sido modificados. Segundo o projeto original, outros detalhes internos do teatro deveriam ser complementados, tais como iluminação cênica, finalização do tratamento interno da acústica, escada de acesso do público ao palco e também a recuperação das características e estéticas da fachada do prédio, finalizou. No ano 2000, o local passou por uma reforma estrutural, inclusive com a troca da pintura original da fachada, o que teria descaracterizado o projeto original do prédio.

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