O custo de vida do brasileiro voltou a subir, em agosto. O avanço do Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, foi de 0,28 por cento.
O indicador também é chamado de inflação do aluguel, já que é com base nele que é reajustada a maioria dos contratos de locação de imóvel, no País.
No acumulado dos últimos 12 meses, os preços, de uma forma geral, subiram mais de sete e meio por cento.
Pra chegar ao resultado final, a FGV levou em conta três parâmetros.
Primeiro, os preços cobrados diretamente dos consumidores na hora de pagar as despesas do dia a dia. Neste caso, a alta de agosto foi puxada, em primeiro lugar, pelo aumento do plano de saúde.
Seguido, por exemplo, pela conta de luz, a passagem de ônibus e a refeição fora de casa.
O segundo indicador é o custo da construção civil, que avançou 0,8 por cento, graças ao aumento dos materiais e principalmente da mão de obra.
E, por fim, os preços cobrados de quem produz. A alta nesse caso foi puxada por matérias primas como o café e a soja em grão e o farelo de soja.