sábado, 23 de novembro de 2024
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Pfizer precifica remédio para tratamento da covid em U$ 1.390

A Pfizer, farmacêutica norte-americana, precificou o Paxlovid, seu medicamento contra a covid-19, em U$ 1.390 para vendas comerciais nos Estados Unidos, que devem começar ainda em 2023. A empresa divulgou…

A Pfizer, farmacêutica norte-americana, precificou o Paxlovid, seu medicamento contra a covid-19, em U$ 1.390 para vendas comerciais nos Estados Unidos, que devem começar ainda em 2023.

A empresa divulgou às farmácias e clínicas o preço estimado, que deve ser recomendado oficialmente por meio de um comunicado. O preço é mais que o dobro do que foi pago pelo governo dos Estados Unidos durante a pandemia, de U$ 529. As informações são jornal The Wall Street Journal, que obteve acesso ao documento.

Segundo o jornal, um porta-voz da Pfizer afirmou que o preço do Paxlovid “é baseado no valor que ele oferece aos pacientes e sistemas de saúde, devido ao seu importante papel em ajudar a reduzir as hospitalizações e mortes relacionadas à covid-19”.

O Paxlovid (nirmatrelvir +ritonavir) é uma pílula antiviral contra a covid-19 que bloqueia a enzima utilizada pelo coronavírus para se replicar dentro do organismo, reduzindo o impacto da doença. O remédio deve ser administrado de forma oral. A recomendação é que o tratamento seja iniciado logo depois do diagnóstico da doença e em até 5 dias depois do início dos sintomas.

O medicamento foi autorizado no Brasil em março de 2022 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), depois de um pedido da farmacêutica.

A Pfizer, que também é fabricante de uma vacina contra a covid-19, viu sua receita cair no pós-covid. Em agosto, a empresa reportou receita de US$ 12,7 bilhões no 2º trimestre de 2023, queda de 54% na comparação com o mesmo período de 2022.

A farmacêutica registrou lucro líquido de US$ 2,32 bilhões no 2º trimestre de 2023. O resultado representa uma queda de 76,5% em relação ao mesmo período de 2022, quando foi de US$ 9,9 bilhões. A receita da empresa foi afetada, principalmente, pela redução nas vendas de produtos relacionados à covid-19, como a vacina Comirnaty.

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