sexta, 22 de novembro de 2024
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PF prende quadrilha que fraudava a Previdência

Segurança Até o fim desta semana, a Polícia Federal ouvirá todos os dez acusados de fraudar licitações para arrecadação da Receita da Previdência. A quadrilha é responsável por um prejuízo…

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Até o fim desta semana, a Polícia Federal ouvirá todos os dez acusados de fraudar licitações para arrecadação da Receita da Previdência. A quadrilha é responsável por um prejuízo de nove milhões de reais nos cofres públicos. Os policiais também analisam os documentos e computadores apreendidos durante a operação que desarticulou o grupo criminoso. Entre os suspeitos está Marcelo Gabriel, filho do ex-governador tucano do estado do Pará, Almir Gabriel. O político governou o estado entre 1995 e 2002 e perdeu as últimas eleições para a petista Ana Júlia. O filho do ex-governador e mais outros nove envolvidos, entre advogados, empresários e um funcionário público, permanecerão detidos na delegacia federal do estado até a próxima segunda-feira. Os empresários tinham dívidas com a Previdência, o que impedia a concorrência em licitações públicas. Entretanto, os criminosos venceram diversas concorrências com contratos superfaturados. As empresas endividadas estavam no nome de laranjas. Um funcionário da Previdência é acusado de receber propina para acobertar a fraude. A operação Rêmora cumpriu todos os dez mandados de prisão e 26 de busca e apreensão nos estados do Pará, Amapá e Maranhão na terça-feira. De acordo com o assessor de imprensa e agente da Polícia Federal, Fernando Sérgio de Castro, novos envolvidos com a fraude ainda podem surgir.

Não está descartada a possibilidade de, no avanço das investigações, surgirem novos nomes, empresários ou de empresas que também se associaram a essas empresas que estavam fraudando a receita previdenciária. As investigações evidentemente vão continuar.

O inquérito deve ser concluído pela PF em dezembro, quando o processo será encaminhado à Justiça.

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