terça, 19 de novembro de 2024
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PF prende 14 suspeitos de fraudar concursos públicos

Polícia Federal prende 14 pessoas acusadas de fraudar provas de concursos públicos em várias áreas, principalmente do Judiciário. As prisões ocorreram nos estados de São Paulo, Paraná, Alagoas, Rio de…

Polícia Federal prende 14 pessoas acusadas de fraudar provas de concursos públicos em várias áreas, principalmente do Judiciário. As prisões ocorreram nos estados de São Paulo, Paraná, Alagoas, Rio de Janeiro e Rondônia, durante a Operação Afronta. Entre os presos, dez eram candidatos que pagaram valor dez vezes acima do que iriam receber como salário nos cargos pretendidos.A PF investigava a ação da organização criminosa há cerca de quatro meses e 50 suspeitos estão sendo investigados. Para garantir a aprovação do candidato, a organização criminosa inscrevia alguns de seus integrantes com a missão de entrar na sala de concurso como se fossem fazer a prova. Na verdade, eles só fotografavam as questões por meio de um microcâmera.Uma hora depois de iniciado o teste, eles saiam do local e enviavam as questões para outros integrantes, que se encarregavam de enviar as respostas corrigidas aos candidatos. Estes recebiam os dados por meio de pontos eletrônicos, que, segundo o delegado, precisavam de imãs no momento da retirada.O líder da organização, que não teve o nome revelado, continua foragido. Em caso de condenação, os criminosos poderão pegar pena de quatro anos de reclusão e ainda ter de responder por formação de quadrilha.
Polícia Federal prende 14 pessoas acusadas de fraudar provas de concursos públicos em várias áreas, principalmente do Judiciário.

As prisões ocorreram nos estados de São Paulo, Paraná, Alagoas, Rio de Janeiro e Rondônia, durante a Operação Afronta.

Entre os presos, dez eram candidatos que pagaram valor dez vezes acima do que iriam receber como salário nos cargos pretendidos.

A PF investigava a ação da organização criminosa há cerca de quatro meses e 50 suspeitos estão sendo investigados.

Para garantir a aprovação dos candidatos, a organização criminosa inscrevia alguns de seus integrantes com a missão de entrar na sala de concurso como se fossem fazer a prova. Na verdade, eles só fotografavam as questões por meio de um microcâmera.

Uma hora depois de iniciado o teste, eles saiam do local e enviavam as questões para outros integrantes, que se encarregavam de enviar as respostas corrigidas aos candidatos. Estes recebiam os dados por meio de pontos eletrônicos, que, segundo o delegado, precisavam de imãs no momento da retirada.

O líder da organização, que não teve o nome revelado, continua foragido.

Em caso de condenação, os criminosos poderão pegar pena de quatro anos de reclusão e ainda ter de responder por formação de quadrilha.

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