sábado, 21 de setembro de 2024
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PF nega intenção de receber recompensa por traficante colombiano preso

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Polícia Federal afirmou nesta sexta-feira que não tem intenção de receber a recompensa de US$ 5 milhões que o governo dos Estados…

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Polícia Federal afirmou nesta sexta-feira que não tem intenção de receber a recompensa de US$ 5 milhões que o governo dos Estados Unidos prometia pagar a quem capturasse o traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía, 44. Ele foi preso terça-feira (7), em sua mansão, na Grande São Paulo.

O posicionamento da PF é o de que, ao prender o traficante, a instituição apenas cumpriu seu papel constitucional.

Herdeiro do cartel de Cáli, Abadía é apontado como chefe do influente cartel Vale do Norte da Colômbia. Nos EUA, Abadía é acusado de traficar drogas no Colorado e em um dos distritos de Nova York e é apontado pelo DEA (agência antidrogas americana) como o chefe do Cartel do Vale do Norte, da Colômbia, que teria enviado mil toneladas de cocaína para aquele país. Ele ainda é acusado de ordenar 315 assassinatos –300 na Colômbia e 15 nos EUA.

No Brasil, até onde a PF conseguiu apurar, Abadía não teria traficado cocaína. Ele usava o país para lavar o dinheiro que arrecadou em mais de 20 anos de tráfico –as autoridades dos EUA estimam que sua fortuna possa ser de US$ 1,8 bilhão (cerca de R$ 3,5 bilhões).

Segundo a investigação da PF, ele usava uma rede de 17 empresas para lavar dinheiro. As empresas ficam em São Paulo, no Paraná e no Rio Grande do Sul e cobrem negócios que vão de computadores a alimentos, de perfume a carros, de jet ski a piscicultura.

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