A Polícia Federal abriu inquérito para apurar um suposto esquema de venda de celular clonado em lojas vinculadas à Embratel em Rio Preto.
Há suspeita de que a direção regional da Embratel seja conivente com a suposta fraude.
Está com o delegado Davi Furlan um vídeo em que um integrante da direção regional da empresa admite conhecer as clonagens, e pede a um revendedor que não comunique a irregularidade à direção nacional da Embratel.
A venda de celulares clonados, muitos de procedência duvidosa, também é investigada desde junho desse ano pela Polícia Federal em outro inquérito.
Na época, 20 lojas ligadas à Embratel na região praticavam o comércio ilegal.
Os clones de números legalizados seria feito pela assistência técnica das lojas e a empresa se comprometeu a investigar e descredenciar as lojas envolvidas.
Pelo menos três lojas que perderam o credenciamento em seguida continuam vendendo celulares em nome da Embratel, em Rio Preto.
O gerente regional, Felipe Guerra, teria ameaçado os vendedores que denunciaram o esquema, de acordo com um boletim de ocorrência registrado na polícia em 8 de setembro.
No documento, um suposto revendedor da Embratel, não identificado, teria dito à vendedora Cristiane de Oliveira Esteves que Guerra estava irritado com a divulgação do suposto esquema pela imprensa.
A Embratel informou por meio de sua assessoria de imprensa que só irá se pronunciar sobre o caso após a conclusão do inquérito da Polícia Federal.