A Polícia Federal indiciou 14 pessoas envolvidas na investigação da operação #TudoNosso, que resultou na prisão do sindicalista e suposto líder do grupo, José Avelino Pereira, o Chinelo, e outros apontados como participantes do esquema.
De acordo com o jornal “Folha da Região”, no despacho, a PF concluiu que existem elementos que provam a existência de uma organização criminosa comandada por Chinelo, sendo ele a pessoa mais beneficiada com o esquema de contratos celebrados entre empresas ligadas a ele e a prefeitura da cidade.
Após a investigação, a PF decidiu indiciar 14 pessoas que teriam envolvimento no esquema fraudulento.
Segundo o jornal, Chinelo foi indiciado por associação criminosa, utilização de documento falso em processos administrativos, falsificação de documentos públicos e privados, desvio de recursos públicos, corrupção ativa, superfaturamento em contratações de fornecedores e por beneficiar-se da dispensa ou inexibilidade ilegal para celebrar contrato com o Poder Público.
Para a PF, a organização criminosa comandada por Chinelo tinha dois diferentes núcleos dentro do esquema que fraudava e superfaturava contratos entre empresas ligadas a ele e a Prefeitura de Araçatuba.
Os contratos entre as empresas citadas e a prefeitura somam R$ 15 milhões.
De acordo com relatório de investigação da Polícia Federal, no qual a reportagem do sbtinterior.com teve acesso, o esquema era formado pelo núcleo principal, no qual dois grupos fazem parte: os articuladores e colaboradores.
Dentro desse núcleo, Chinelo é apontado como líder de uma organização, em uma lista com outros 21 integrantes. Segundo a PF, o núcleo, formado por grupos de “articuladores”, “colaboradores” e “laranjas”, apresentam subordinação direta a Chinelo.