quarta-feira, 23 de outubro de 2024
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PF e MP mantêm 20 presos por sonegação

Vinte dos 102 presos pela Polícia Federal de Jales, no início do mês, devem continuar por tempo indeterminado em cadeias da região, na segunda etapa de investigações da Operação Grandes…

Vinte dos 102 presos pela Polícia Federal de Jales, no início do mês, devem continuar por tempo indeterminado em cadeias da região, na segunda etapa de investigações da Operação Grandes Lagos.

Ao todo, 36 foram denunciados à Justiça pela PF e pelo Ministério Público por diversos crimes, principalmente sonegação e formação de quadrilha.

Entre os presos estão Valder Antonio Alves, de Rio Preto, João Carlos Altomari, de Jales, Alfeu e Marcelo Mozaquatro de Fernandópolis e Monte Aprazível, respectivamente.

Os demais são funcionários e pessoas ligadas às empresas suspeitas de sonegar R$ 1 bilhão em impostos através de notas fiscais frias, emitidas por empresas abertas em nome de “laranjas”.

O diretor da PF, Vitor Hugo Alves, disse que os outros suspeitos devem ser liberados da prisão temporária decretada duas vezes pela Justiça.

Até o final de novembro, a PF deve concluir todo o inquérito. Outras 50 pessoas devem prestar depoimento nos próximos dias.

Pressão popular
Para a PF, a demissão de 100 funcionários do Curtume Monte Aprazível e as férias coletivas a 350 empregados do frigorífico de João Carlos Altomari são tentativas do grupo de dominar a opinião pública.

“Não há razão alguma para isso, porque nada foi confiscado das empresas e não houve nenhum bloqueio de contas. Por isso elas podem continuar trabalhando normalmente. São não vão poder continuar cometendo crimes”, disse o diretor.

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