sábado, 21 de setembro de 2024
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PF cria ‘3º turno’ para acabar com filas na emissão de passaportes em SP

Para tentar pôr fim às longas filas que há três meses se formam diariamente em frente à superintendência da Polícia Federal, na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, os policiais…

Para tentar pôr fim às longas filas que há três meses se formam diariamente em frente à superintendência da Polícia Federal, na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, os policiais federais inauguram na quarta-feira (2) o “3º turno” no setor de emissão de passaportes.

Embora ainda não tenha sido fixado o novo horário de atendimento, a meta da PF é tentar reduzir o tempo de espera na fila a partir de quarta-feira (2).

“Nessa primeira fase, a idéia é funcionar até por volta de 22h”, explica o superintendente da PF em SP, Geraldo

Atualmente, o expediente se encerra às 17h. Além de estender o horário de funcionamento nos guichês, o comando da PF em Brasília autorizou a unidade paulista a contratar mais onze funcionários para auxiliar na tarefa.
A superintendência em SP tem conseguido receber entre 300 e 400 pedidos de passaportes por dia, ante uma demanda histórica de 600 solicitações diárias. Ultimamente, as filas têm se formado ainda de madrugada e quem não chega até as 7h, uma hora antes da abertura dos portões, dificilmente consegue dar entrada na documentação.

Não bastasse a demanda excessiva, a PF também vem enfrentando problemas técnicos. Na semana passada, o diretor do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Sérgio Rosa, admitiu parcela de culpa pelas filas em São Paulo, e disse ter entrado em contato com a PF para “examinar saídas” para a crise.

Técnicos do Serpro estão trabalhado para incrementar as conexões de Internet e substituir os processadores de alguns terminais de atendimento por versões mais modernas. Com a configuração atual, a superintendência da PF tem levado de 30 a 40 minutos para concluir um atendimento. Após a atualização do sistema, a espera deve cair para 15 minutos, prevê o Serpro.

“Em alguns dias, tudo vai ser sanado”, afirmou Rosa. “Se for preciso, vamos instalar mais computadores, mesmo que depois tenhamos que transferi-los para outra região.”

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