Andressa Lucas e Lauren Menegon, alunas de Engenharia Química de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, desenvolveram uma farinha que tem 40% mais proteínas do que a farinha de trigo que a gente usa normalmente, informa a Galileu.
Legal, né? O “problema” é que ela é feita com baratas. Não conta pra ninguém.
O processo é bem simples, e as baratas não são dessas que voam e nos apavoram. São baratas cinérea, aquelas que o Will Smith esmaga para irritar o alien do filme Homens de Preto. Elas são compradas secas, são trituradas, peneiradas e… voilà: farinha de barata.
“Insetos são muito mais disponíveis. Eles possuem um retorno mais rápido, a quantidade de alimento que precisam é menor, assim como o tempo que demoram pra crescer”, explicou a orientadora da pesquisa, Myrian Salas Mellado, à revista. O próximo passo é fazer o mesmo com grilos e besouros.